Eleições

Salvador 2024: O que pensam os candidatos a prefeito sobre Saúde; confira 

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A série Cidade 2024 faz parte do projeto especial de cobertura das eleições 2020  |   Bnews - Divulgação Montagem/BNews

Publicado em 19/10/2020, às 18h45   Victor Pinto


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O prefeito eleito neste ano, se o fluxo da política e da administração seguirem sem surpresas, deve encerrar seu mandato no ano de 2024. Serão quatro anos pela frente para tocar o Executivo e ajudar a constituir projetos em diversos segmentos essenciais para o desenvolvimento da população. 

A série Cidade 2024 faz parte do projeto especial de cobertura das eleições 2020 e tem por objetivo indagar cada postulante de cidades importantes para, de maneira resumida, narrar as principais ações que seriam desenvolvidas neste meio tempo. Isso ajudaria, de maneira prática e objetiva, o eleitor comparar e escolher o melhor projeto que pode confiar o seu voto. 

Neste sentido, o BNews perguntou a todos os nove candidatos a prefeito de Salvador:

Candidata/Candidato, caso eleito/eleita no pleito de novembro próximo, 2024 será o último dos quatro anos desse mandato eventualmente tutelado. Partindo desse pressuposto, o que teríamos em Salvador, o que encontraríamos na capital feito por sua gestão na área de…

E o primeiro tema foi: SAÚDE

Bacelar (Podemos)

“Em 2024, Salvador será uma cidade saudável. Os soteropolitanos terão condições dignas e pleno acesso ao Sistema Único de Saúde. Hoje, a lei determina que a prefeitura destine 15%, do orçamento anual, para área de saúde, mas vou aumentar esse percentual para 25%. Isso significa que a Atenção Básica estará fortalecida e o Programa Saúde da Família com maior capacidade de atendimento. Com o programa Terceiro Turno, os postos de saúde vão funcionar de manhã, tarde e noite e todos os serviços especializados, hospitalares e de emergência, estarão integrados. Além disso, vou construir novas UBS, UPAS, Policlínicas, Unidades odontológicas e psiquiátricas. Ou seja, em 2024, acordar de madrugada para ir ao médico, passar horas e horas na fila ou demora na marcação de consulta ficarão no passado! Vamos zelar da saúde do nosso povo”

Bruno Reis (DEM)

“Na área da saúde, a atenção básica estará universalizada, com cobertura de 70%, após a implantação de mais 132 equipes de Saúde da Família. Como a taxa de dependência do SUS é de 72% em Salvador, teremos alcançado a cobertura de 100% em grande número de bairros populares. Também teremos implantado a primeira maternidade municipal e a Clínica da Dor, onde trataremos aquelas pessoas que sofrem com dores crônicas e realizaremos cirurgias ortopédicas. Além disso, nós teremos uma grande ampliação dos multicentros de saúde, especialmente nas regiões do Subúrbio e do “miolo” da capital baiana. A cidade contará também com o Centro de Reabilitação de Cajazeiras. E teremos requalificado os 13 CAPs II para CAPs III, agora com funcionamento 24 horas, fortalecendo a Rede de Atenção Psicossocial”

Celsinho Cotrim (Pros)

“As antigas e as novas Unidades de Saúde da Família-USFs funcionam todas até às 22 horas. Temos, agora, dois hospitais municipais, sendo que o antigo foi ampliado, além da primeira maternidade municipal. O quadro de servidores não está mais defasado e o município tem uma presença forte no financiamento da aquisição de medicamentos. Não se fala mais em filas de espera"

Cezar Leite (PRTB)

“Sou médico, logo, penso na gestão de saúde garantida. A prevenção, através da melhoria da saúde primária, será prioridade. E quando falo em atenção primária, me refiro a PSFs atendendo com eficiência, exames digitalizados e disponibilizados para os pacientes, prioridade nos programas de vacinas e disponibilização de remédios entregues nas residências para idosos e pessoas com mobilidade comprometida. Cuidando da saúde com parceria com a iniciativa privada, o SUS estará mais “desafogado”, a capital terá mais UPAs em lugares carentes e clínicas particulares conveniadas, garantindo o rápido atendimento em casos de emergência. Os Caps serão altamente qualificados para cuidar da saúde mental de forma efetiva. Os soteropolitanos terão ambulatório de diagnóstico de doenças raras e um Centro Especializado em Assistência e Reabilitação de jovens com deficiência”

Hilton Coelho (PSOL)

“Pra resolver o problema da saúde em Salvador, a primeira providência é uma auditoria da compra de serviços de saúde pela prefeitura. Esse é um gargalo. O outro é a baixa cobertura da Atenção Primária. O alto índice de adoecimento da população pode ser evitado se tivermos uma Atenção Primária fortalecida, estruturada e com uma cobertura adequada e resolutiva. Não é possível uma capital do porte de Salvador ter uma cobertura da Estrategia de Saude da Família só de 39%. Por outro lado, além de fortalecermos a Atenção Primária, vamos também adequadar a oferta de serviços especializados, que está bastante defasada. Nossa Frente Capital da Resistência trabalha com a perspectiva de fortalecimento de uma saúde pública universal e de qualidade, que atenda às necessidades da população e não o interesse do setor privado de venda de serviços”. 

Major Denice (PT)

“Um sistema municipal de saúde que dê conta de atender à população nos bairros que mais necessitam de apoio, devido ao histórico de desassistência deixado por gestões anteriores. Estou entregando em 2024 uma cidade com 80% de cobertura de saúde, na qual as pessoas têm acompanhamento médico, impedindo a sobrecarga da saúde estadual. Nessa nova Salvador que ajudei a construir, não sofremos mais com falta de remédios e de médicos nos postos de saúde. Todas as regiões da cidade estão contempladas pelas Unidades de Saúde da Família, com nutricionistas, médicos clínicos, pediatras e outras especialidades. As pessoas podem fazer exames de vários tipos nas 4 policlínicas que implementamos. Enfim, estou entregando a Salvador que sonhei para meus filhos e meus netos. Temos muito a melhorar ainda, mas os avanços foram marcantes e mudou a vida da nossa gente”

Olívia Santana (PCdoB)

“Um levantamento recente mostrou que das capitais brasileiras, só Rio Branco e Macapá investem menos em saúde que Salvador. Você percebe o descaso com a saúde quando a gestão municipal, por exemplo, só investe 0,8% dos recursos da área na vigilância epidemiológica. Quero ampliar a cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF) para 75% da população de Salvador, contemplando 100% da população dos territórios com os piores indicadores de saúde. Além disso, regular o acesso das usuárias e usuários aos serviços de atenção especializada, como exames, e fortalecer a vigilância epidemiológica”

Pastor Sargento Isidório (Avante)

“Nossa meta em 2024 é já ter zerado as filas das cirurgias eletivas da cidade via rede própria e parceria com as clínicas e hospitais particulares. A Rede Cuidar estará consolidada e por meio da tecnologia da informação e especialmente da valoração da prevenção, vamos estar monitorando ativamente pelo menos metade dos soteropolitanos com doenças crônicas, como hipertensão e diabetes; e também enfermidades como câncer de mama e de próstata, além do acompanhamento de idosos e crianças até 6 anos de idade também. Ainda na esteira da Rede Cuidar já teremos concluído a Relação Municipal de Medicamentos, que em meio digital, permitirá aos cidadãos de Salvador visualizar não apenas quais os medicamentos a compõem, mas também a disponibilidade dos mesmos nos postos de saúde mais próximo da sua casa. Por fim, se DEUS quiser, já estará funcionando a maternidade municipal e a Central avançada de laboratórios para exames gratuitos com diversas especialidades médicas, imagens, ressonâncias, tomografia e etc”

Rodrigo Pereira (PCO)

“Não temos ilusões nas eleições, mas o programa do PCO é claro quando fala que toda a saúde deve ser pública, gratuita e acessível a toda população. O lucro com a doença deve terminar! Os hospitais, clínicas, farmácias e indústria farmacêutica devem ser estatizados para que todos possam ter acesso à saúde e a remédios. E isso só poderá ocorrer, seja em 2024 ou quando for, com a queda deste governo fascista e ilegítimo”

Classificação Indicativa: Livre

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