Coronavírus

"Não será obrigatória e ponto final", diz Bolsonaro sobre Coronavac

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Bolsonaro tem defendido a necessidade de comprovação científica para a aplicação das doses  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ GovernoSP

Publicado em 19/10/2020, às 18h18   Redação BNews


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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (19) a apoiadores, que a vacina contra a Covid-19 não será obrigatória. A declaração vai de encontro com a afirmação feita pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que afirmou que a vacinação contra o novo coronavírus em São Paulo será obrigatória, exceto para quem tiver algum tipo de restrição médica. 

"O meu ministro da Saúde já disse claramente que não será obrigatória esta vacina e ponto final", disse Bolsonaro a apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada.

Bolsonaro tem defendido a necessidade de comprovação científica para a aplicação das doses, bem diferente do que ele fez durante toda a pandemia em relação à hidroxicloroquina. 

"Da nossa parte, a vacinação, quando estiver em condições de, depois de aprovada pelo Ministério da Saúde e com comprovação científica e, assim mesmo, ela tem que ser validada pela Anvisa, daí nós ofereceremos ao Brasil, de forma gratuita, obviamente. Mas repito: não será obrigatória", disse Bolsonaro.

"Tem que ter comprovação científica. O país que está oferecendo esta vacina tem que primeiro vacinar em massa os seus, depois oferecer para outros países", afirmou o presidente.

A Coronavac, imunizante contra a Covid-19 criado pela chinesa Sinovac e que será produzida em conjunto no Brasil pelo Instituto Butantan, mostrou-se segura em seu teste da chamada fase 3 (a última antes da aprovação) em 50 mil voluntários na China.​​

Segundo reportagem do Estadão, a Sinovac testa seu imunizante em dez países, e a vacina já foi aprovada para vacinação emergencial no seu país de origem. No Brasil, 5.600 dos 9.000 voluntários em 12 centros de pesquisa de cinco estados e do Distrito Federal já receberam ao menos uma dose da vacina.

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