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Defesa de adolescente diz que ele "fantasiou", mas não planejou massacre em escola de Suzano

Rovena Rosa/Agência Brasil
O Ministério Público e a Polícia Civil acusam um adolescente de 17 anos de ser o mentor intelectual do crime  |   Bnews - Divulgação Rovena Rosa/Agência Brasil

Publicado em 25/03/2019, às 23h20   Redação BNews



A defesa do adolescente detido por suspeita de planejar o massacre na escola em Suzano, na Grande São Paulo, disse que o jovem fantasiou o crime, mas não ajudou os assassinos a executá-lo. Segundo o G1, Marcelo Feller, advogado do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), que defende os interesses do adolescente, afirmou nesta segunda-feira (25) que seu cliente conversou em 2015 com o rapaz mais novo, envolvido nos assassinatos, mas que não era um plano, e sim uma "fantasia".

Ainda de acordo com a publicação, o advogado afirmou que após seu cliente e o assassino mais novo fantasiarem sobre o atentado, eles romperam relações e só voltaram a se falar no começo deste ano. Feller contou que o adolescente dicou em choque ao saber do que tinha acontecido na escola.

O Ministério Público (MP) e a Polícia Civil acusam um adolescente de 17 anos de ser o mentor intelectual do crime em Suzano. Durante o massacre na escola estadual Raul Brasil, dez pessoas morreram no ataque ocorrido em 13 de março e outras 11 ficaram feridas.

a acusação informou ter trocas de mensagens de WhatsApp entre o adolescente, o assassino mais novo e outros jovens como prova do envolvimento do menor no massacre. Já o advogado afirmou qye essas conversas demonstram que o seu cliente não sabia do massacre.

A polícia ainda procura identificar um possível quarto suspeito de envolvimento no massacre. Seria quem deu a arma ao assassino mais novo.

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