Coronavírus

Investir em vacinas é mais barato que prolongar auxílio, diz presidente do Banco Central

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O valor previsto pelo governo para o pagamento do auxílio emergencial é de R$ 321 bilhões  |   Bnews - Divulgação Arquivo/ Agência Brasil

Publicado em 15/12/2020, às 22h11   Redação AjuNews



O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que é mais barato o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fechar acordos para vacinar a população contra a Covid-19 do que prolongar o auxílio emergencial. A declaração foi feita durante fórum com investidores internacionais, nesta terça-feira (15).

“O Brasil está fechando novos acordos para conseguir a vacina. Agora é uma corrida para ver quem tem a vacina mais cedo, como pode fechar a logística de distribuição. Isso muda todos os dias, mas eu acho que investir na vacina agora é mais barato do que prolongar as transferências diretas, e planos como esses. Estamos concentrando nisso e é o que o mercado está focando”, afirmou.

De acordo com o presidente do BC, na maior parte dos países da Europa, assim como no Brasil, está havendo redução da mobilidade urbana devido ao aumento da transmissão pelo novo coronavírus nas últimas semanas.

“A questão que aparece é qual o impacto que vai ter o crescimento do [PIB no] primeiro trimestre. O mercado estava no estágio de deixar de falar dos incentivos e falar mais na dinâmica das vacinas. A questão é como isso vai se desenvolver, uma vez que você vê um número maior de casos e restrição da mobilidade, que vai causar, de alguma forma, uma desaceleração da atividade no primeiro trimestre”, afirmou.

O valor previsto pelo governo para o pagamento do auxílio emergencial é de R$ 321 bilhões, o que representa o maior gasto do pacote de combate à pandemia do novo coronavírus. Enquanto as despesas previstas com a vacinação da população estão estimadas em até R$ 25 bilhões.

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