Com dois leitos de UTI disponíveis em hospital de campanha, prefeito de Feira classifica situação como "grave"

A capacidade de ocupação dos leitos clínicos e UTI na rede pública e privada na cidade de Feira de Santana, centro norte do estado, está em seu limite. Durante entrevista à TV Record Itapoan, na manhã desta terça-feira (22), o prefeito reeleito Colbert Martins classificou a situação do município como "grave e preocupante".

Ainda segundo ele, dos 18 leitos de UTI montados no hospital de campanha,16 estão ocupados com pacientes que necessitam de cuidados especiais devido a gravidade da doença. Sete deles estão em estado "gravíssimo". Os leitos clínicos também estão atingindo sua capacidade máxima. Dos 36 montados na rede pública de saúde, 26 estão ocupados. A rede privada tem 100% de ocupação, assim como o Hospital Geral Clériston Andrade.

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"Nós estamos atravessando um momento muito crítico, o número de casos aumentou muito agora (...) Já pedi ao Ministério da Saúde novos leitos, mas eles não autorizaram ainda, então a prefeitura está bancando, não vou esperar que eles possam fazer isso. Então, vamos ampliar também novos leitos clínicos. O certo é que nós temos limite de crescimento. As pessoas liberaram geral, nós, hoje, vamos tomar atitudes duras contra bares e restaurantes, entendemos que há limite de crescimento, tanto na rede pública, como privada", comentou. 

Leitos e taxas

A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), recebeu 120 respiradores do ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Os equipamento foram usados para abrir novos espaços de tratamentos. 60 desses respiradores, segundo o secretário Fábio Villas-Boas, durante entrevista à TV Bahia, foram destinados ao Hospital Espanhol, reativado durante a pandemia. O restante foi distribuído para outras unidades de saúde em todo o estado. 

Ainda segundo o secretário, as taxas de ocupação dos leitos, embora pareçam altas, são consideradas "confortáveis" para os parâmetros da área da saúde. De acordo com dados da Sesab, nesta terça, a taxa de ocupação das UTIs adultas era de 78%, já a pediátrica era de 69%.

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