Coronavírus

Infectologista alerta que novo remédio contra a Covid-19 não substitui vacinação

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Infectologista reforçou a importância da população tomar todo ciclo vacinal  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 22/11/2022, às 13h00   Osvaldo Barreto



A Anvisa liberou a comercialização do medicamento Paxlovid, produzido pela Pfizer, em farmácias. O remédio age contra a Covid-19 e pode ser usado desde com a devida prescrição médica. De acordo com o infectologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alexandre Naime, a medicação não isenta a população de tomar as doses de reforços da vacinação contra a doença. 

“A gente conhece o ditado que é secular: ‘Prevenir é melhor do que remediar’. As vacinas vem prevenir que você tenha quadro de infecção leve de Covid-19 e, principalmente, hospitalização e óbito. Eventualmente, se mesmo vacinado você contrair  a Covid-19 e for dos grupos de risco, principalmente idosos e imunossuprimidos, o Paxlovid reduz consideravelmente a chance de hospitalização e óbito. É o verdadeiro tratamento precoce, que tanto foi aprosado na pandemia com drogas que não tinham eficácia. Agora nós temos uma medicação que realmente funciona”, disse em entrevista à Jovem Pan.

Naime ainda destacou que a nova medicação é importante aliada no combate à nova onda de casos: “[O Paxlovid] Ajuda demais porque estamos vendo um aumento no número de casos, um aumento bastante expressivo devido á circulação dessa subvariante BQ.1 e a BQ.1.1, que são vírus mais transmissíveis. 

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