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Injusta Causa: Após ação da PF, escritório de advocacia afirma que sócio é "merecedor de confiança"

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Advogado João Gonçalves Franco Filho foi assessor da desembargadora Maria Adna Aguiar   |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 11/09/2019, às 19h05   Redação BNews



Após a operação da Polícia Federal (PF) cumprir mandado de busca e apreensão no escritório de advocacia Aurélio Pires, no Stiep, a empresa se manifestou e afirmou que foi surpreendida com a presença dos policiais na manhã desta quarta-feira (11). Documentos do advogado João Gonçalves Franco Filho, um dos sócios do escritório, foram apreendidos.

"Os representantes do Escritório ressaltam o respeito à instituição da Polícia Federal e salientam que, embora se trate de investigações preliminares, se antecipam a declarar que nada tem a recear, até porque sempre agiram primados pela ética profissional", afirmou em nota.

Franco já atuou na Secretaria de Assessoramento Jurídico entre novembro de 2015 e março de 2016 e foi assessor da desembargadora Maria Adna Aguiar.   

O escritório afirma que, apesar de na época da suposta denúncia, o investigado não ser sócio da empresa, "continua merecedor de inteira confiança". 

Para concluir, o escritório se colocou à disposição das autoridades para a necessária apuração e resolução dos fatos.

Leia a nota na íntegra:

"O ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA AURÉLIO PIRES, um dos mais antigos no Estado da Bahia, foi surpreendido na manhã de 11/09/2019, com a presença de prepostos da Polícia Federal em suas instalações para busca e apreensão de documentos de um dos seus atuais Sócios, como foi divulgado na mídia. Os representantes do Escritório ressaltam o respeito à instituição da Polícia Federal e salientam que, embora se trate de investigações preliminares, se antecipam a declarar que nada tem a recear, até porque sempre agiram primados pela ética profissional. 

O referido investigado, na época não era Sócio do Escritório, porém continua merecedor de inteira confiança. Em face desse procedimento, o Escritório coloca-se a disposição integral das autoridades para a necessária apuração e resolução dos fatos".

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