Justiça

PGR quer aprofundar investigações contra Monark; saiba detalhes

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De acordo com investigações, Monark criou novos perfis para reproduzir conteúdo com desinformação  |   Bnews - Divulgação Reprodução/YouTube

Publicado em 26/04/2024, às 07h18   Cadastrado por Daniel Brito


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A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que o influencer Bruno Aiub, mais conhecido como Monark, segue desobedecendo decisões judiciais e publicando fake news. Por isso, defendeu que a Polícia Federal aprofunde as investigações contra ele.

Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, são necessários novos elementos para definir se há ou não indícios para que Monark seja denunciado. Em janeiro, a PF encerrou as investigações e apontou que ele cometeu crime de descumprimento de decisão judicial.

De acordo com as investigações, o influencer criou novos perfis para reproduzir conteúdo com desinformação, já vedado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e tentou lucrar com o material.

Para a PGR, é necessária a busca e a anáise de novos conteúdos de perfis que teriam sido usados por Monark para burlar a decisão do STF e continuar publicando discursos antidemocráticos, por exemplo.

"Os elementos informativos colhidos revelam que o investigado Bruno Monteiro Aiub vem desobedecendo, de modo reiterado, decisão judicial que lhe impôs medida cautelar de suspensão do direito de publicação, promoção, replicação ou compartilhamento de notícias fraudulentas (fake news) objeto desta apuração", escreveu Gonet.

Monark teve suas contas bloqueadas no âmbito do inquérito que investiga os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Em abril do ano passado, o ministro Alexandre de Moraes proibiu o influencer de espalhar fake news sobre a atuação do STF ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Além disso, o influencer não compareceu a um depoimento marcado pela Polícia Federal no dia 27 de dezembro.

Classificação Indicativa: Livre

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