Economia & Mercado
Publicado em 30/04/2020, às 22h48 Redação BNews
O presidente da Suzano, Walter Schalka, contou que discorda de benefícios fiscais ou ajudas do governo a grandes corporações, pois elas têm outras alternativas para conseguir recursos. Na avaliação dele, a atenção deve ser focada nos mais vulneráveis, a exemplo das empresas menores.
A declaração foi dada em entrevista a CNN Business. A Suzano é a maior produtora de celulose do mundo e, mesmo com a crise causada pelo coronavírus, praticamente não foi atingida economicamente.
Com a produção normalizada, os preços de sua matéria-prima têm subido no mercado internacional e suas ações recuaram menos de 1% desde janeiro. O Ibovespa, apenas para efeito comparativo, teve uma retração de 30% no mesmo período.
Os resultados positivos da companhia fizeram com que ela liderasse movimentos como o #NãoDemita, que aconselha que as grandes companhias não demitam durante a crise. A Suzano ainda avisou que não colocará em prática a Medida Provisória que liberou a redução de salários e jornadas de trabalhadores empregados.
Para Schalka, o Brasil precisa focar na saúde para resolver o problema econômico causado pela pandemia. “Somos o único país que se dividiu nisso, enquanto os outros se uniram”, destacou.
Ele avalia que o país pode voltar ao normal se reformas estruturantes, como a tributária e a administrativa, forem colocadas em prática. Assim, o Brasil poderia avançar para um nível superior de eficiência.
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