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BNews Mineração: CBPM e empresa de fertilizantes apresentam projeto milionário para cidade de Irecê

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Projeto de mineração objetiva impulsionar economia baiana  |   Bnews - Divulgação Fernando Vivas / GOVBA
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 30/04/2024, às 12h35 - Atualizado às 12h53



Nessa segunda-feira (29) um projeto milionário voltado para a cidade de Irecê, na Bahia, foi apresentado ao governador do Estado, Jerônimo Rodrigues.  A iniciativa de produção de concentrado de fosfato, da empresa Galvani/Fosnor, terá um investimento previsto para a implantação de R$ 340 milhões, com a estimativa da CBPM de receita anual de royalties  em torno de R$ 19,5 milhões.

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O projeto foi discutido em comissão formada pelo presidente da CBPM, Henrique Carballal, e os secretários de Ciência e Tecnologia, André Joazeiro, e de Desenvolvimento Econômico, Ângelo Almeida, de Meio Ambiente, Eduardo Sodré, de Desenvolvimento Rural, Osni Cardoso, e o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional  (CAR), Jeandro Ribeiro.

Segundo os envolvidos no projeto, essa é uma ação estratégica para a economia baiana, e também para o Brasil, devido à alta dependência do fosfato importado. O início das operações está programado para final de 2025, com uma vida útil estimada em 15 anos, cujos direitos minerários são de titularidade da CBPM, responsável pelo desenvolvimento de atividades de produção de rocha fosfática na cidade de Irecê-Bahia.

Quando começar a produção efetiva, a Galvani poderá prover cerca de 25% dos fertilizantes fosfatados necessários para o uso agrícola das regiões Nordeste e Norte do país, reduzindo a dependência de importações deste insumo.

Além de prever a produção anual de 1,2 milhão tonelada de minério, resultando em 350 mil toneladas de concentrado fosfático, é prevista ainda a produção anual de 600 mil toneladas de calcário agrícola, que será comercializado como corretivo de solos e impulsionará o setor agrícola regional. Outro ponto a ser ressaltado é a geração de 800 empregos diretos e indiretos, na fase de operação, e de 1.000 empregos, no período das obras, além da contribuição de R$ 13,3 milhões em tributos anuais, evidenciando o impacto positivo na economia local.

De acordo com o Governo da Bahia tem, através desse projeto, o compromisso com práticas sustentáveis, como a não utilização de barragens de rejeito e o consumo zero de água no beneficiamento, destacando-se pela exclusiva tecnologia de concentração a seco de fosfato.

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