Coronavírus
Publicado em 14/04/2021, às 07h58 Redação BNews
Presidente da Suzano, maior do Brasil no segmento de papel e celulose, Walter Schalka se posicionou contra a compra de vacinas contra a Covid-19 por parte das empresas privadas, em um momento que o país tenta acelerar a imunização para conter a nova onda avassaladora da doença.
Integrante do grupo Unidos pela Vacina, liderado por Luiza Trajano, dona da Magazine Luiza, esta atitude seria determinante para aumentar o abismo social no país.
“Isso é um absurdo, é utilizar o poder econômico para privilegiar um grupo seleto de pessoas. É uma forma de aumentar diferenças", disse Schalka em entrevista ao Estadão, publicada na manhã desta quarta-feira (14).
O gestor explica qual pode ser o papel do setor privado para ajudar o Brasil a acelerar a vacinação.
"O setor privado deve ajudar na aceleração da vacinação, mas auxiliando na redução dos gargalos para agilizar os processos do sistema de vacinação. O grupo Unidos pela Vacina trabalha em todos esses aspectos, incluindo a questão da comunicação [...] É preciso ainda endereçar os problemas locais: isso porque a vacina sai do governo federal, vai para os Estados e é aplicada nos municípios. Estamos olhando mais de 5,3 mil municípios para resolver problemas das cidades. Isso porque falta geladeira, em outro caso um ar-condicionado, em outro o problema é a internet, o computador ou até a falta de sala adequada para aplicação da vacina", opinou.
Na sua visão, o Brasil não está atrasado no processo em relação ao resto do mundo, mas quem tem total condição - e necessidade - de acelerar ainda mais.
"É uma questão urgente do ponto de vista humanitário, sanitário e também biológico, pois o País, por causa do ritmo de proliferação, corre o risco de ser multiplicador de cepas da covid-19", alertou.
Classificação Indicativa: Livre
Bom e barato
Oportunidade
Fones top de linha
Limpeza fácil
Smartwatch top