Eleições

Wagner: antipetismo é tentativa de criminalizar erros do PT

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Para o petista, o fenômeno está diminuindo   |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 10/10/2018, às 17h36   Tamirys Machado e Alexandre Santos



Um dos discursos que acirram a polarização eleitoral, o antipetismo é uma tentativa de criminalizar o PT pelos seus erros, avalia o senador eleito pela Bahia, Jaques Wagner, um dos articuladores políticos da campanha do presidenciável Fernando Haddad no segundo turno. Para ele, porém, o fenômeno está diminuindo.

“No Nordeste, o que acontece de diferente? É que a prosperidade e o benefício que as pessoas sentiram nos nossos governos, seja federal ou estadual, é muito mais forte do que a tentativa de criminalizar pelos erros do PT”, afirmou Wagner na tarde desta quarta-feira (9), após ser questionado se o partido adotará estratégias para conter a onda de rejeição fora do reduto petista, que garantiu a permanência de Haddad na corrida pelo Planalto.

“O PT teve erros, como todos os partidos tiveram. Continuo dizendo que o maior erro do PT foi não ter feito a reforma política no primeiro ano. Não ter regularizado a questão do financiamento público de campanha logo que a gente chegou. Acabou que a gente começou a exercer política com lastro legal, que não leva a uma boa política. Isso, pra mim, é o maior crime do PT. Então muita gente nossa, como eu já disse outras vezes, meteu o pé na jaca”, disse o ex-ministro.

“Eu estou tranquilo de dizer que o benefício que o PT trouxe à democracia é muito maior do que os erros que ele tenha cometido”, reiterou Wagner. 

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