Filósofo Roberto Romano morre aos 75 anos por complicações da Covid-19

O filósofo e professor titular aposentado da Unicamp, Roberto Romano, de 75 anos, morreu nesta quinta-feira (22) em virtude de complicações da Covid-19. Ele estava internado desde 11 de junho o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (InCor), em São Paulo. 

De acordo com a assessoria de Romano, o quadro clínico evoluiu nas últimas semanas e culminou em falência de múltiplos órgãos. Não há informações sobre o sepultamento. 

O escritor nasceu em Jaguapitã (PR) e era casado com a socióloga Maria Sylvia de Carvalho Franco. 
Roberto Romano era graduado pela USP (1973) e fez doutorado em filosofia pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris, na França (1978). Ele era considerado uma das referências no país ao tratar de temas como ética, democracia, direitos humanos, ciência política e universidade pública. Além disso, foi autor de vários livros como "Igreja contra o Estado", "Conservadorismo romântico: Origem do totalitarismo" e "Razão de Estado e outros estados da razão".