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Após negar registro de Juliette, presidente do Sindicato dos Artistas afirma: "não concordo com influencers na TV"

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Hugo Gross, que já atuou em diversas novelas, está à frente da instituição há 15 anos   |   Bnews - Divulgação Reprodução / Instagram

Publicado em 25/09/2021, às 07h53   Redação BNews


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Nesta semana, a notícia de que Juliette estaria sendo cotada para atuar na nova versão da novela 'Pantanal' mexeu com os ânimos dos seus fãs. No entanto, a frustração tomou conta dos 'cactos' após a campeã do BBB 21 ter o registro profissional negado pelo Sindicato dos Artistas.

Na ocasião, o presidente da instituição, Hugo Gross, que já atuou em diversas novelas e está 15 anos à frente do sindicato, justificou que Juliette não fez trabalhos suficientes que comprovem que ela seja atriz, mesmo a TV Globo tentando comprovar suas atuações com imagens de Juliette fazendo comerciais para algumas lojas.

Diante de toda repercussão, Gross voltou a falar sobre a decisão, durante entrevista à colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia. "Eu não concordo com influencers na TV. As emissoras, como empresa privada, acho que têm o direito de escolher quem quiser, mas pra isso tem uma tramitação. Pra isso a gente tem uma autorização especial específica para cada personagem. Mas no fundo, eu, como entidade, fico triste, porque temos tantos atores e atrizes maravilhosos, jovens que passaram por uma faculdade, que fizeram cursos profissionalizantes e estão aí querendo um lugar ao sol, estão precisando disso", declara.

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Segundo ele, a entrada em excesso de personalidades da internet na TV pode banalizar a profissão. "Então, como entidade, não posso concordar, independentemente de uma pessoa ser influencer digital com tantos seguidores e começar a fazer sucesso e querer fazer novela e ser um ator. Assim a gente está banalizando a categoria, principalmente a nossa lei, que é a lei 6533/78, que realmente modificou toda uma história do teatro e de interpretação dos artistas no Brasil".

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O presidente revela que o pedido de Juliette não foi o único, e que pretende não permitir que profissionais capacitados percam espaço. "São. Bastante [corriqueiros]. Mas estamos aqui pra filtrar isso, porque não é justo uma pessoa que não se dedicou e simplesmente porque é influencer e fez um programa que não é artístico, tomar o espaço de um ator, de um colega, de um amigo que você vê nessa luta diária batalhando dentro do teatro, passando o chapéu, batendo na porta de produtores de elenco das emissoras de televisão... Então a gente vai sempre negar. E agora, mais do que nunca, a gente vai filtrar isso para que as emissoras respeitem isso. Digo todas as emissoras que são coligadas ao Rio de Janeiro e vou fazer contato com o pessoal de São Paulo para que a gente continue lutando por isso: para cada vez mais moralizar a nossa instituição", concluiu.

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