De Pena comenta paralisação do Brasileirão e fala sobre concorrência no meio-campo do Bahia

O volante Carlos de Pena concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (17), no CT Evaristo de Macedo. O meio campista do Bahia falou inicialmente sobre a concorrência no setor, elogiando os companheiros. Ele também salientou a importância de ter jogadores de qualidade em um campeonato longo como o Brasileirão.

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"Acho que no meio de campo temos muita gente de qualidade, de bom pé e de jogo associado. Tem jogadores com características parecidas e fica mais fácil de jogar assim. Uma briga saudável, que eleva o nível do time e é necessária, pois o campeonato é longo e vamos precisar de todos. Aí o professor que decide. Claro que todo mundo quer jogar, mas depende do professor".

De Pena atuou por dois anos no Internacional, morando em Porto Alegre. Ele comentou sobre a paralisação na Série A do Campeonato Brasileiro, em virtude da tragédia no Rio Grande do Sul. 

"Acho que tem que separar as coisas. Paralisamos a Série A em solidariedade ao povo gaúcho e aos times que estão sofrendo e não conseguindo treinar de forma normal e natural. Eu, particularmente, que joguei lá por dois anos e me solidarizo muito com eles, acho que é justo", contou.

Apesar da pausa, o atleta acredita que o time não corre riscos de perder o embalo e seguirá focado na partida de volta da terfeira fase da Copa do Brasil, contra o Criciúma, na próxima quinta-feira (23).

"Depois se afeta ou não afeta o Bahia, a gente ainda não sabe, porque a gente não jogou, mas a gente tem jogo da Copa do Brasil na próxima quinta, então não vai ser tantos dias sem jogos, vai ser acho que uns 10 dias, do último final de semana até quinta. Temos tempo para nos prepararmos bem, para estudar o rival, para recuperar do cansanço que a gente vem acumulando também e chegar nesse jogo da melhor maneira", explicou.

De Pena já chegou ao Bahia sendo bem utilizado por Rogério Ceni. Até aqui, ele fez sete jogos pelo Esquadrão, somando uma assistência. Respondendo sobre uma possível titularidade, ele garantiu que está preparado para cumprir o que lhe for determinado.

"Minha função, quando entrar, é tentar dar o melhor nessa posição para conseguir as vitórias. É um campeonato longo, tem muitos jogos pela frente. Vai ter troca de nomes, porque é muito difícil sustentar o ano todo sem perder um jogo, sem ficar amarelado, então quando a gente tem a oportunidade, tem que aproveitar. Todo mundo aqui quer fazer parte do 11 iniciais. Eu claro que quero jogar, mas tem que respeitar a decisão do professor, tem que sempre tentar o melhor para o time, que no final é o mais importante", declarou.

"Eu me defino como um cara muito competitivo. Eu quero vencer sempre. Sou um jogador que vibra bastante, que sou apaixonado pelo que eu faço, então é do jeito que eu sou. Para mim é algo natural vibrar desse jeito, viver o jogo tanto dentro como fora do campo, mas sempre fui assim e aqui no Bahia vou continuar sendo desse jeito", concluiu.