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Publicado em 26/02/2011, às 13h52 Redação Bocão News
Ela lançou na tarde de sexta-feira (25), no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, a campanha de carnaval para o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes. O lançamento da campanha ocorreu simultaneamente em 17 aeroportos brasileiros.
Segundo a ministra, a "campanha é uma das primeiras ações que nós estamos fazendo este ano, para enfrentarmos juntos - governo federal, municípios, estados e a sociedade brasileira - a exploração sexual”.
A ideia, segundo explicou a ministra, é estender a ação, também, às estradas e rodoviárias do país. O carnaval foi escolhido para iniciar a campanha porque, segundo Maria do Rosário, as crianças e adolescentes ficam mais expostas e vulneráveis à problema desta natureza em épocas festivas.
A bola é o símbolo da campanha, porque além do seu significado lúdico, ela traduz o compartilhamento de uma responsabilidade, que é combate à violência sexual contra os menores de idade, disse a ministra. “Começa no carnaval, segue o ano inteiro. E o símbolo é a nossa bola, porque nós já estamos também no ritmo da Copa [do Mundo de Futebol], para dizer que a Copa será para o Brasil um momento de proteção das crianças”.
A ministra atribuiu o aumento de denúncias no carnaval à situação de vulnerabilidade da infância nessa época do ano. Deixou claro, entretanto, que isso não tem ligação com as escolas de samba.
Maria do Rosário ressaltou que a presidenta Dilma Rousseff não quer que o governo se limite a fixar políticas de apoio às crianças, mas que empreenda ações práticas.
Ela externou preocupação com os cerca de 2,5 milhões de atendimentos feitos pelo serviço gratuito Disque Direitos Humanos, o Disque 100, registrados entre maio de 2003 e dezembro do ano passado.
A campanha, disse Maria do Rosário, é para que o Brasil não “acostume seu olhar” e considere a exploração de menores uma coisa natural. “A sociedade tem que estar vigilante e não pode aceitar essa situação”, afirmou. “Criança não é objeto de consumo. Criança é vida. Criança não é para sofrer nenhuma forma de violência”, completou.
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