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Mulher dá à luz na garagem de condomínio em Águas Claras, assista

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O casal não conseguiu chegar ao hospital e o bebê nasceu na garagem do prédio deles  |   Bnews - Divulgação Reprodução// Vídeo

Publicado em 23/10/2023, às 16h09   Cadastrado por Mariana De Siervi



Uma cena inesperada aconteceu com um casal de Águas Claras, no Distrito Federal. A mulher, que estava grávida, não aguentou chegar ao hospital e deu à luz na garagem de seu prédio, no último dia 17 de outubro. 

Daiana Espíndola, farmacêutica, sentiu as primeiras contrações por volta das 22h e seu marido, Artur Fonseca já se preocupava com o deslocamento de sua casa até o hospital. "Uma coisa que deixou a gente muito apreensivo é essa questão de que a gente mora no 15º andar. Daqui lá para baixo, ia demorar muito"., disse o homem para o G1. 

A médica que acompanhou a gravidez foi avisada da situação pelo casal e imediatamente ela pediu para que eles fossem para o hospital, mas não conseguiram sair do condominio em que vivem. 

"Eu falei assim: 'não é possível que já esteja na hora de ir pro hospital'. Ainda pensei: 'mas como elas são experientes e sabem, eu vou seguir a recomendação'", conta Daiana, também para o G1. 

Ao chegarem na garagem do prédio, a mulher começou o trabalho.  "A gente só queria que fosse rápido. Mas o elevador parou e entrou uma pessoa. Eu não conseguia olhar quem era, só fechava o olho, me concentrando naquela dor que estava sentindo. Quando a gente desceu o elevador e chegou na garagem, eu dei uns três passinhos e comecei a sentir que tinha alguma coisa descendo", disse a farmacêutica. 

O pai estava andando na frente de sua mulher e quando virou para trás, teve uma surpresa.  "Voltei e vi um pedacinho da cabeça do bebê ainda dentro da bolsa", afirmou Arthur. 

"Quando eu percebi que ela já estava saindo, mantive ela apoiada na mão. Sabia que na próxima contração já havia a possibilidade dela sair. A Dai se apoiou em mim, e aí quando foi o momento da outra contração, a Júlia saiu. Consegui segurar ela pela cabeça, e depois com a outra mão segurei o corpo. Depois, entreguei para Dai, para valorizar a golden hour, o pele à pele", continuou o pai. 

O bebê continuou com o cordão umbilical preso, o que foi importante, segundo Patrícia da Silva, médica do casal. "É importante manter o cordão ligado à mãe. Ainda existe troca de sangue nesse período entre a mãe e o bebê", explicou. 

A bebê Júlia nasceu com 3,7 kg e 47,5 cm. Mãe e bebê tiveram alta do hospital e passam bem. 

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