Meio Ambiente
Publicado em 18/09/2020, às 07h19 Redação Bnews
Em dois meses, o Meio Ambiente destravou cerca de R$ 530 milhões que estavam parados há um ano e meio à espera de definições de Ricardo Salles. A verba, segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, foi para o BNDES e deve financiar ações contra mudanças climáticas. A pressa das últimas semanas é por causa de uma audiência pública marcada pelo ministro do STF, Luís Roberto Barroso, sobre o funcionamento do Fundo do Clima e produção. Salles é acusado pelo Supremo de paralisar os investimentos.
Ainda de acordo com a coluna, a liberação da verba ocorreu somente após reunião do comitê gestor do Fundo Clima, que foi dissolvido e refeito na gestão de Salles. O órgão ficou 18 meses sem se reunir. Os parâmetros sobre o uso do dinheiro foram aprovados em 15 de julho.
A ONG Observatório do Clima questiona declarações do ministro, indicando dar preferência no investimento em saneamento e gestão de resíduos sólidos. O primeiro não tem previsão expressa entre os subprogramas de aplicação previstos pelo BNDES e o segundo responde, segundo a ONG, por 5% das emissões de gases de efeito estufa do país.
O ministério informou que “prioridade não é exclusividade” na alocação dos recursos e que “a falta de saneamento e gestão de resíduos sólidos são os principais problemas ambientais brasileiros”. Não respondeu por que demorou para liberar a verba.
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