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Itália acha 12º corpo e confirma vazamento de diesel em navio

Imagem Itália acha 12º corpo e confirma vazamento de diesel em navio
Vítima estava em dos quartos dos 17 andares da embarcação  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 21/01/2012, às 17h13   Redação Bocão News



Equipes de mergulhadores da Marinha italiana encontraram neste sábado o corpo de uma mulher, a 12ª vítima do acidente com o navio Costa Concordia, que naufragou na última sexta-feira (20). Já a Guarda Costeira confirmou pela primeira vez um vazamento de óleo diesel no local, aumentando temores de um desastre ambiental.


As equipes acharam o corpo em um dos quartos dos 17 andares do cruzeiro, oito dias após a embarcação ter se chocado contra rochas na ilha de Giglio, na Itália. Cerca de 20 permanecem desaparecidas.

"O corpo foi levado para terra firme e as famílias foram contatadas. Mas será necessário realizar testes de DNA para identificá-lo, já que, ao final de uma semana na água, fica identificável", informou uma fonte da Marinha.

Até o momento, apenas oito vítimas foram identificadas formalmente: seis turistas --quatro franceses, um espanhol e um italiano--, um tripulante peruano e um violinista húngaro.

VAZAMENTO

Também neste sábado a Guarda Costeira italiana confirmou pela primeira vez que os líquidos que vazam do navio são, de fato, óleo diesel.

O combustível seria um "tipo leve" de diesel usado como lubrificante nos maquinários e botes de resgate. Há 185 toneladas desta variedade do combustível a bordo.

Trata-se de uma presença "muito leve, muito superficial" no mar, disse o porta-voz da Guarda Costeira, o comandante Cosimo Nicastro.

As autoridades italianas ainda não confirmaram vazamento das 2.380 toneladas do diesel "mais pesado", que serve como combustível para os motores do navio.

RESGATE

A exploração em profundidade dos restos do navio Costa Concordia foi retomada neste sábado ao amanhecer, uma semana depois do acidente. Após confirmada a estabilização do navio, os mergulhadores da Marinha desceram novamente a 20 metros de profundidade para abrir buracos no casco. Ontem (20), a embarcação apresentou movimento de 7 mm por hora.

"Hoje procuramos entre as pontes 3 e 4", indicou Cosimo Nicastro, porta-voz da Guarda Costeira.

"A esperança de encontrar alguém com vida na parte submersa se reduziu e diminui a cada dia que passa", lamentou Nicastro, apesar de assinalar que os mergulhadores continuarão insistindo na tarefa.

"É preciso um milagre. Mesmo que tenha sido criada uma bolha de ar quando o navio naufragou, em tais condições, com temperaturas da água muito baixas, a possibilidade de encontrar alguém com vida são reduzidas ao mínimo", explicou o porta-voz.

Fonte: Folha

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