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Mercado pet: E-commerce fatura cerca de R$1,6 bilhões durante a pandemia

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Publicado em 06/04/2021, às 10h16   Redação BNews


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O mercado pet registrou um crescimento considerável durante a pandemia de covid-19 no Brasil. Neste cenário, dados do Instituto Pet Brasil (IPB) apontam que o e-commerce Pet faturou cerca de R$1,6 bilhões em 2020 (Base dados do 1º Semestre). Entre esses canais destaca-se o e-commerce especializado, lojas exclusivamente on-line que oferecem produtos e serviços pet para o consumidor final e os Pet Shops de pequeno e médio porte.

Segundo levantamento da Euromonitor International, desde o ano passado, o país tornou-se o segundo maior mercado de produtos pets, com 6,4% de participação global. Pela primeira vez, o Brasil ficou acima do Reino Unido, perdendo apenas para os Estados Unidos, que abocanha a maior fatia, 50%.

Uma análise da Euromonitor International indicou que esse crescimento do mercado pet, ao que tudo indica, deve continuar, alcançando 42,7% até 2025, com faturamento médio de R$35 bilhões.

Dados Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (AbinPET) também indicam crescimento do setor pet, que já representa cerca de 0,36% do produto interno bruto (PIB) brasileiro à frente dos setores de utilidades domésticas e automação industrial.

Adoção e saúde mental
Com o isolamento social imposto pela covid-19, o setor cresceu potencializado por uma lacuna emocional provocada pelo isolamento social, o que fez com que o número de adoção de animais domésticos registrasse um aumento desde o ano passado.

Em recente entrevista ao BNews, a psicóloga e neuropsicóloga Luciana Caldas, reforçou que no contexto do isolamento, marcado pelo aumento de sintomas psíquicos e transtornos mentais, a adoção de um pet pode ajudar a aliviar os dias difíceis.

“Um dos maiores problemas da pandemia é a restrição social, que afeta o emocional e compromete a saúde mental das pessoas. A interação com animais de estimação é uma alternativa interessante para essa questão, pois minimiza a solidão e leva o indivíduo a se ocupar com atividades de cuidado com o pet, tirando o foco de outras questões que geram ansiedade e estresse”, disse.

Apesar da adoção de um animal, a psicóloga alerta que a ajuda de um profissional deve ser uma prioridade no atual momento, e acrescenta outras medidas que podem amenizar o impacto psicológico nesta pandemia.

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