Polícia

Operação da PF na Bahia: “Estado tem interesse na apuração dos fatos”, diz PGE

Vagner Souza/ BNews
Agentes da PF estiveram na manhã desta quinta-feira (19), na Secretaria Estadual de Saúde (Sesab)  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/ BNews

Publicado em 19/11/2020, às 09h11   Redação BNews


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A Procuradoria Geral do Estado da Bahia se pronunciou, por meio de nota, sobre a Operação Metástase, da Polícia Federal, que visa desarticular esquema de fraude em licitações e desvio de recursos públicos destinados à gestão do Hospital Regional de Juazeiro – HRJ. Agentes da PF estiveram na manhã desta quinta-feira (19), na Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), localizada no Centro Administrativo da Bahia (CAB). A PGE informou que acompanha o caso e tem interesse nas investigações. 

Confira a nota: 

“A Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE)acompanha, por um dos seus Procuradores de Estado, o cumprimento do mandado de busca e apreensão na sede da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), nesta quinta-feira (19), de documentos relacionados ao Hospital Regional de Juazeiro e às instituições IBDAH e APMI. A orientação é a de garantir o fiel cumprimento da decisão judicial, considerando que o Estado da Bahia é o maior interessado nos esclarecimentos dos fatos”.

Operação Metástase


A sede da secretaria da Saúde do Estado foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal com o objetivo de ter acesso aos contratos junto a Associação de Proteção à maternidade e infância de Castro Alves - APMICA.

A Operação Metástase, que visa desarticular esquema de fraude em licitações e desvio de recursos públicos destinados à gestão do Hospital Regional de Juazeiro – HRJ. Estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e 16 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal em Juazeiro, nos municípios baianos de Salvador, Castro Alves, Guanambi e Juazeiro.

Conforme apurado, a organização criminosa investigada, mediante fraudes em licitações públicas, passou a dominar a gestão de inúmeras unidades da rede estadual de saúde sob gestão indireta, por intermédio de diferentes Organizações Sociais de Saúde – OSS, que, todavia, são controladas por um mesmo grupo empresarial, quase sempre registradas em nome de “laranjas”.

De acordo com a Polícia Federal, essas instituições gestoras das unidades de saúde (OSS), então, passaram a contratar empresas de fachada ligadas ao mesmo grupo, de forma direcionada e com superfaturamento, por meio das quais os recursos públicos destinados à administração hospitalar eram escoados, sem que muitos dos serviços fossem efetivamente prestados ou os produtos fossem fornecidos. Boa parte dessas empresas são de consultoria, assessoria contábil e empresarial, comunicação social, além de escritórios de advocacia.

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