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‘Quem ama tolera’, diz Monique para avó de Henry após agressões de Jairinho

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Troca de mensagens entre mãe e filha ocorreu 11 dias após babá da criança relatar espancamento  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 14/04/2021, às 10h11   Redação BNews


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As investigações do caso da morte do menino Henry Borel, de 4 anos, avançaram. Agora, a polícia chegou à informação de que às 21h42 do dia 23 de fevereiro, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva enviou uma foto do filho para a sua mãe, Rosângela Medeiros da Costa e Silva, em que a criança aparece deitada em um colchão colocado ao lado de sua cama.

Na imagem, Henry está na suíte que Monique dividia com seu namorado, o médico e vereador Dr. Jairinho, desde novembro de 2020, no Rio de Janeiro (RJ). A informação é do portal Extra. 

Na troca de mensagens, que foi recuperada no celular da professora pela Polícia Civil do Rio, é parte do inquérito que apura as circunstâncias da morte do menino e que já prendeu Dr. Jairinho e Monique Medeiros, por supostamente coagir testemunhas a dar depoimentos que favorecessem o casal. 

Na conversa, feita pelo aplicativo WhatsApp, a avó materna comenta a foto: “Toda criança é desse jeito. Seu irmão foi assim. O problema é que pai tolera e aceita. E tio???????”, pergunta ela. Monique responde: “Quem ama, aceita e tolera também…”. As duas ainda se declararam antes do fim do diálogo: “Te amo” e “Te amo também. Obrigada!”.

A troca de mensagens ocorreu 11 dias depois da mãe de Henry ser avisada pela babá Thayna de Oliveira Ferreira, em tempo real, que a criança estava sendo agredida pelo vereador no quarto do casal. A funcionária também chegou a enviar mensagens pelo WhatsApp contando que o padrasto estava trancado no quarto com o menino. Quando a porta foi aberta, o garoto saiu de lá mancando, com hematomas nos braços e nas pernas e contou que recebeu chutes e bandas de Jairinho.

Mesmo com o aviso, a professora, que estava em um salão de beleza em um shopping a cinco minutos do condomínio onde morava, demorou três horas para chegar ao apartamento. Em depoimento prestado na polícia, Thayna disse que estava na brinquedoteca do prédio com Henry quando, em torno das 19h, a mãe dele chegou e pediu para que ambos fossem ao carro para “darem uma volta”. Ela ainda teria dito: “Nossa, eu vim rápido, ainda borrei minha unha. Me conta, Thayna, o que aconteceu?”, ao que a babá teria novamente relatado o que presenciou. Neste momento, Monique teria conversado com o menino, que confirmou toda a situação. 

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