Política

Popó, a Parada Gay e o Massa

Imagem Popó, a Parada Gay e o Massa
“Agora é que não vou dar mesmo os R$ 500”, diz deputado sobre ajuda a evento de Águas Claras  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 14/10/2011, às 11h39   Caroline Gois



Desde segunda (10), quando o Jornal Massa noticiou que Popó havia prometido R$ 2 mil para bancar o trio da 1ª Parada Gay de Águas Claras, o deputado federal  do PRB não tem mais sossego. “Ele nos prometeu um trio e hoje, quando fomos pegar o dinheiro,  ele nos ofereceu R$ 500”, afirma a organizadora do evento, Leni Moraes.

Segundo Leni, no mês passado, o deputado foi procurado para poder ajudar com alguma contribuição para a festa. Mas, como não estava no gabinete, Leni teria conversado com um rapaz de prenome Val – um que se identificou como assessor do ex-pugilista. Este, teria dito que Popó iria ajudar, em troca do envio apenas de um ofício para a formalização do acordo.

“Enviei um ofício, inclusive, já com todas as autorizações dos outros órgãos para a liberação do evento – que estava marcado para o dia 9”, explica a organizadora. Mas, ainda de acordo com Leni, o evento não ocorreu, porque não teve dinheiro. Neste dia – dia 9 de outubro – o jornal Massa foi até o local à procura da Parada, mas encontrou uma situação para uma boa pauta.

Com isso, na segunda (10), o Massa divulgou que Popó disse que iria ajudar com uma quantia de R$ 2 mil e que esse tal de Val não passava de um líder comunitário, que disse erroneamente ser assessor.
Pronto. Problema criado. Leni procurou o Bocão News e disse que conversou com Popó. Este teria dito que não ofereceu R$ 2 mil e que “jamais disse isso ao Massa. Ofereci hoje R$ 500 do meu próprio bolso”, ratifica o parlamentar.

Ainda no problema, Popó fez questão de ressaltar que não tem nada contra este tipo de evento, mas que também não tem nenhuma obrigação em ajudar. “Meu papel é legislar. Iria ajudar do meu próprio bolso, por vontade própria. E todo esse problema foi criado”, ressalta.

Diante de toda repercussão, Leni afirma que o evento vai ocorrer – programado para este domingo (16), com saída do Largo de Cajazeiras  VI e atrações locais. “A festa vai acontecer mesmo sem trio”, reforça. Perguntada se ela vai aceitar os R$ 500, ela rebate; “R$ 500 não. Isso não dá nem para pagar o trio, que custa em média R$ 2 mil”.

E pelo disse me disse, Popó conclui: “Quem não quer mais dar o dinheiro sou eu”. E caso encerrado.

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