Política

"Que não haja mudança radical", diz Neto após chegada do novo ministro da Saúde

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já publicou, em edição extra do Diário Oficial da União, o nome do novo ministro, o oncologista Nelson Teich  |   Bnews - Divulgação Roberto Viana/Arquivo BNews

Publicado em 16/04/2020, às 18h09   Pedro Vilas Boas



Para o prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto, a principal preocupação com a mudança dos chefes do Ministério da Saúde é que não haja uma transformação radical na postura da pasta em relação ao novo coronavírus.

"Nossa principal preocupação é que não haja mudança radical na conduta do governo federal em relação ao coronavírus, pra que isso depois possa significar perda de milhares de vidas em nosso país", disse, em declaração à imprensa nesta quinta-feira (16), após demissão de Luiz Henrique Mandetta (DEM) do cargo.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já publicou, em edição extra do Diário Oficial da União, o nome do novo ministro, o oncologista Nelson Teich.

"É preciso aguardar a chegada do novo ministro e quais serão as diretrizes que ele vai adotar no Ministério da Saúde. O que nós esperamos, como cidadãos brasileiros, é que, de fato, ele possa dar seguimento a uma política pautada por decisões técnicas e cientíicas, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), e que coloque a preservação da vida das pessoas em primeiro lugar", afirmou o prefeito de Salvador.

Antes, Neto já havia publicado uma nota parabenizando Mandetta por sua condutta no Ministério da Saúde, ressaltando seu trabalho pautado em orientações técnicas.

O agora ex-ministro protagonizou nos últimos dias um embate público com Bolsonaro por divergências no combate à propagação do novo coronavírus. Enquanto ele defendia a permanência do isolamento social, Bolsonaro pregava a flexibilização do distanciamento.

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