Política
O presidente Jair Bolsonaro (PL) pode responder no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por “racismo recreativo”, após divulgação do material que faz trocadilho com o movimento supremacista americano Ku Klux Klan.
Organizado pelo deputado federal General Girão (PL-RN), o material de divulgação da carreata da qual participou Bolsonaro em Natal (RN) na última quarta-feira (14) tinha a frase "Cuscuz Clan em Natal com Bolsonaro e Michelle Bolsonaro".
A representação foi pedida pela presidenciável Sofia Manzano (PCB) e os candidatos a deputado federal José Américo e Orlando Silva, da federação Brasil Esperança (PT, PC do B e PV). O protocolo foi feito pelos advogados Silvio Luiz de Almeida, Renato Ribeiro de Almeida, Kaleo Dornaika Guaraty e José Eugênio da Silva Mendes. Eles argumentam que o material de divulgação é "propaganda ilícita e discurso de ódio" que aludem ao grupo supremacista branco.
A representação diz ainda que houve "ilícito de divulgação de propaganda falsa e que difama a pessoa", não tolerado pelo Código Eleitoral e passível de multa.
O documento ainda pede que Instagram, Facebook e Twitter removam as publicações e que Bolsonaro e General Girão sejam proibidos de veicular outras publicações que contenham o mesmo teor.
Além de Girão, também são alvo da representação a empresa Marketing Digital para Vencer. De acordo com a Folha de São Paulo, a assessoria de Girão justificou que o trocadilho não passa de uma "brincadeira" com as "besteiras" ditas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista comparou os atos bolsonaristas de 7 de Setembro a uma reunião da KKK em um comício na semana passada.
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