Política

Dilma nega ter 'engavetada' estudo sobre impacto de mudanças climáticas

Marcelo Camargo/Agência Brasil
De acordo com nota publicada pela assessoria de Dilma Rousseff, as informações de "descarte" da pesquisa não procede  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 18/05/2024, às 14h41   Redação



A ex-presidente Dilma Rousseff negou que tenha “engavetado” pesquisa sobre estudos climáticos. As informações estão em nota divulgada por sua assessoria de imprensa. O levantamento produzido pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE), que compõe o  documento ‘Brasil 2040’, foi uma pesquisa que aconteceu entre os anos de 2013 e 2015, pensando no impacto das mudanças climáticas no Brasil até 2040.

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Em nota a ex-mandatária afirma que a informação difundida por portais de notícia não é verídica:

“Tal informação não procede e ignora a tramitação do estudo, que resultou na política do governo brasileiro para o enfrentamento das mudanças climáticas”, diz um trecho do comunicado. 

Além disso, segundo a nota divulgada pela assessoria da atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), a pesquisa foi adicionada ao Plano Nacional de Adaptação para Mudança Climática (PNA): “o mencionado documento foi remetido ainda no final do primeiro semestre de 2015 pela Secretaria de Assuntos Estratégicos ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) e incorporado ao Plano Nacional de Adaptação para Mudança Climática (PNA). O PNA foi publicado pela Portaria Ministerial 150, em 10 de maio de 2016. O estudo Brasil 2040 também serviu de subsídio ao Plano Plurianual (PPA)”. 

O comunicado completo, que foi publicada pelo Brasil 247, ressalta que o texto foi incorporado ao relatório que faz parte da base de documentos para minuta do PNA, além disso tornou-se base para o compromisso assumido pelo governo brasileiro no Acordo de Paris, realizado em dezembro de 2015.

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