Eleições
Publicado em 09/12/2020, às 11h46 Yasmin Garrido
Um dos grandes desafios da atualidade para a Justiça Eleitoral é ter de lidar com as chamadas fake news. Com o advento e a popularização das redes sociais, o compartilhamento de conteúdo falso tornou- se cada vez mais comum.
Pela primeira vez, nas eleições municipais deste ano, o disparo de mensagens em massa foi expressamente proibido pela Justiça Eleitoral em norma sobre a propaganda eleitoral (Resolução TSE nº 23.610/2019). Além da suspensão da conta, a ação pode ser punida com multa ou outras sanções mais severas.
A Agência Fiquem Sabendo coletou os dados abertos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no que tange ao disparo em massa de conteúdo, e o BNews analisou nesta quarta-feira (9), chegando à conclusão de que a Bahia figurou entre os dez estados que mais fizeram denúncias do recebimento de mensagens durante o período eleitoral.
Em todo o país, foram computadas 10.107 denúncias recebidas pela Justiça Eleitoral, sendo 22,4% delas apenas em São Paulo. Em seguida aparecem os estados de Minas Gerais, com 1.029 registros, Paraná, com 882 denúncias, e o Rio de Janeiro, com 825. Na Bahia, foram 632 ocorrências.
No estado baiano, a capital, Salvador, foi o lugar de onde partiu o maior número de denúncias recebidas pela Justiça Eleitoral, com 109 casos, o que fez com que a cidade ocupasse o 11º lugar no ranking nacional entre todos os municípios do país.
Entre os tipos mais comuns de denúncias recebidas pelo TSE no país estão: ‘recebi de um número de telefone desconhecido’, com 3.576 casos; ‘fiquei sabendo que a mensagem foi recebida por várias pessoas’, com 2.747; ‘o texto da mensagem é genérico, não é direcionado a mim’, com 2.639; ‘recebi a mesma mensagem de vários grupos’, com 1.145 ocorrências.
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