Haddad descarta interferências de ministros na saída de Prates da Petrobras

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que a troca na chefia da Petrobras “é uma escolha do presidente da República”. Para jornalistas, nesta sexta-feira (17), o chefe da pasta pontuou ainda que a alteração no alto escalão da estatal é vista como “natural”.

“Acompanho tudo, mas o que eu quero dizer é o seguinte: o presidente da Petrobras, regra geral, é quase um ministro, é uma pessoa que tem que ter uma relação muito próxima com o presidente da República, é a maior companhia do país, ela é estratégica por várias razões. Então, é natural que possa haver uma troca a depender do julgamento do chefe do Executivo”, disse Haddad.

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Sobre a troca no comando na Petrobras, Haddad afirmou ter sido comunicado sobre a mudança, mas que não participou da decisão. O ministro negou ainda a interferência de magistrados na decisão tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nesta semana, Jean Paul Prates foi demitido da Petrobras. Para o cargo, Lula escolheu a engenheira civil Regina Chambriard. Em uma mensagem compartilhada por Prates antes de sua saída, o economista alegou ter tido sua missão “precocemente abreviada na presença regozijada de Alexandre Silveira e Rui Costa”.

Com a saída de Prates, cerca de 30 funcionários ligados a ele também foram demitidos.