Política

Jerônimo Rodrigues revela detalhes de conversas com empresa que ficará no lugar da Ford

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Governador viajará para a China em busca de investimentos para a Bahia  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews

Publicado em 22/03/2023, às 15h06   Eduardo Dias


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O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), que está de viagem marcada para a China, em busca de investimentos para o estado, comentou nesta quarta-feira (22), em evento de entrega da 25ª Policlínica Regional de Saúde, em São Francisco do Conde, sobre o andamento das negociações com a Build Your Dreams (BYD), empresa chinesa que substituirá a Ford em Camaçari.

Segundo o governador, há duas possibilidades de conversas com a empresa, que são as tratativas sobre o VLT do Subúrbio e a instalação da montadora chinesa para o polo comercial de Camaçari. 

“[A BYD] É uma indústria de automóveis, que também produz metrôs, trens de alta tecnologia, nós temos duas possibilidades. Uma é o VLT, que eu peguei nesses dois meses e estamos vendo se dá para assinar logo na China e começar a obra. O outro é a vinda da empresa para ocupar o espaço da Ford. Quero deixar claro que é uma negociação entre duas empresas: a Ford e a BYD. Se dependesse da gente, já teria rolado a negociação. Eles estão tratando e a expectativa nossa é de que ao voltar da China já tenhamos resolvido isso. Se for preciso o Estado entrar para bancar terreno, ou algum tipo de investimento, eu farei isso para garantir que a BYD venha a se instalar em Camaçari”, disse.

Na última semana, a Siemens Gamesa anunciou a suspensão de atividades na Bahia. Jerônimo falou sobre qual seria o impacto econômico de uma possível saída da empresa que atua no setor eólico do estado e quais estratégias pretende adotar na China para manter a empresa em funcionamento na Bahia. 

“As decisões empresariais são sempre tomadas dentro do ambiente dos sócios, dos empresários. E a gente nem sempre é comunicado oficialmente. Lembro de uma vez que algumas empresas que saíram do Brasil e da Bahia que não anunciam para não atrapalhar os negócios e avisam muito em cima. Sobre a Siemens, não tem nada especial sobre isso e eu prefiro não criar especulação sobre isso. Na nossa ida à China vamos sim dialogar para saber o que o Estado pode fazer”, afirmou o governador.

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