Política

Marcelo Freixo diz que caso Marielle só foi resolvido porque Lula voltou ao poder

Dinaldo Silva / BNews
No último domingo (24), três suspeitos de terem sido mandates do crime foram presos  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva / BNews
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 26/03/2024, às 12h43



O presidente da Embratur e ex-deputado federal Marcelo Freixo atribuiu a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2022 para que o caso da morte da vereadora Marielle Franco fosse solucionado.

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Em entrevista ao portal UOL, Freixo disse que, após voltar à presidência da República, o petista realizou mudanças na Polícia Federal, o que teria sido decisivo para a que as investigações avançassem.

"O crime da Marielle só foi solucionado porque o Lula assumiu o poder e mudou a Polícia Federal. Se não fosse isso, não teria resolvido o caso Marielle. Ponto", disse Freixo.

"A eleição e a mudança das instituições não são um detalhe. Com erros e acertos, com concessões ou não, tem que se ganhar a eleição para mudar o destino das pessoas. Se o Andrei [Rodrigues] não tivesse assumido a PF, o caso Marielle não teria sido resolvido. Ontem seria um domingo de chuva normal no Rio de Janeiro", acrescentou.

No último domingo (24), o PF prendeu três suspeitos de serem os mandantes do crime, são eles: o deputado federal Chiquinho Brazão (UB); o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão; e o ex-chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa.

Ainda durante a entrevista, Freixo reafirmou que "crime, política e polícia andam juntos no Rio" e pediu um basta nesta relação.

"Não dá para ter aliança com o crime no Rio de Janeiro. Converso isso com o [prefeito] Eduardo Paes. Não dá para achar que vai governar com o crime e será diferente de tudo o que aconteceu", disse.

"O Rio de Janeiro tem que ser um pacto civilizatório contra o crime. É um Estado dominado e leiloado para o crime. Se for para chamar representantes do crime para estar dentro do projeto do governo, não dá; vai acabar sob o crime", finalizou.

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