Política

Moraes toma decisão sobre prisão de delegado suspeito de ser mentor do assassinato de Marielle; confira

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Rivaldo Barbosa teria dado orientações para execução do plano contra a vereadora  |   Bnews - Divulgação Reprodução
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 18/05/2024, às 09h38



O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou, na última sexta-feira (17), que o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, permaneça preso pelo suposto envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco.

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A decisão foi tomada depois que os advogados do delegado pediram que ele respondesse  às acusações em liberdade por não oferecer riscos à investigação. Por outro lado, Moraes  determinou que a administração do presídio federal de Brasília analise o estado de saúde de Rivaldo e comunique se existe se a necessidade de atendimento médico especializado.

O delegado foi preso no dia 24 de abril pela Polícia Federal pela suspeita de ser um dos mandantes da morte de Marielle. Além de Barbosa, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e o deputado federal (União-RJ), Chiquinho Brazão, também foram detidos e respondem por homicídio e organização criminosa. 

De acordo com as investigações, Barbosa teria dado as orientações, a mando dos irmãos Brazão, para execução do plano contra Marielle.

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), a vereadora foi morta para que fosse preservados os interesses econômicos de milícias e tentar desencorajar qualquer oposição política.

"Foi Rivaldo quem orientou a todos a não executar o crime em trajeto que partisse ou seguisse para a Câmara Municipal, para dissimular a motivação política do crime", diz a denúncia.

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