Política

Aladilce ataca ACM Neto e o avô; Teo Senna debocha da edil

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Vereadora lembrou o apoio de ACM ao governos militares no Brasil  |   Bnews - Divulgação Arquivo/BNews

Publicado em 31/10/2019, às 18h12   Henrique Brinco


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A vereadora Aladilce Souza (PCdoB) atacou o prefeito ACM Neto (DEM), no Twitter, e foi rebatida pelo vereador governista Teo Senna (PHS). A edil comentou uma postagem do gestor, que rechaçou na rede social a defesa da volta do AI-5 por parte do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). "A defesa intransigente da democracia está no DNA do Democratas. Condenamos e combateremos qualquer tentativa de ameaça à liberdade política e ao pleno funcionamento das instituições do nosso país", escreveu Neto.

Nos comentários, a comunista disse que o prefeito estaria "renegando" o passado do avô, Antonio Carlos Magalhães (1927-2007). "Menos, prefeito... Assim você renega a história do seu avô, que ganhou de presente a prefeitura de Salvador e o governo da Bahia por apoiar a Ditadura. Enquanto ele e o DNA do DEM faziam carreira política durante o regime, meus aliados eram mortos e torturados graças ao AI-5", escreveu Aladilce.

Após o comentário repercutir na rede social, o vereador Téo Senna rebateu a declaração, por meio de nota. “Aladilce muitas vezes lembra a personagem Magda, do antigo programa humorístico Sai de Baixo. No momento em que todas as vozes democráticas do Brasil se lançam contra a infeliz declaração de Eduardo Bolsonaro, ela não poderia perder a oportunidade de dizer também uma frase infeliz”, declarou, acrescentando que o prefeito ACM Neto tinha apenas nove anos quando a Constituição de 1988 foi promulgada e que, portanto, não fez carreira política durante a Ditadura.

Ainda segundo Senna, Aladilce “pode até imaginar que colherá algum dividendo atacando o prefeito ACM Neto, mas seria muito mais produtivo se ela se aliasse a todos os partidos que veementemente estão se colocando em defesa da democracia, sem revanchismos e ataques gratuitos. Mas todos nós sabemos que os comunistas preferem a ditadura, nunca a democracia”.

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