Política
Publicado em 15/09/2022, às 08h04 - Atualizado às 16h36 Vinícius Dias
Presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Ricardo Alban é um dos nomes cotados para assumir a Confederação Nacional da Indústria (CNI), hoje presidida por Robson Braga de Andrade, em segundo mandato.
A informação foi confirmada ao BNews em jantar que aconteceu em São Paulo na última terça-feira (13). Alban conseguiu apoio e vai encabeçar chapa única na eleição e se encaminhou para assumir a maior entidade empresarial brasileira.
A CNI é a principal representante da indústria brasileira na defesa e na promoção de políticas públicas que favoreçam o empreendedorismo e a produção industrial, num setor que reúne mais de 476 mil indústrias no país.
Tradicionalmente, a eleição da CNI acontece nos bastidores, com candidatos se mobilizando nos bastidores para conseguir fazer como Alban e vencer por aclamação. A ideia, assim, é evitar traumas eleitorais.
O atual presidente teve o mandato estendido por 12 meses por conta da pandemia e fica na cadeira até outubro do próximo ano. A eleição da CNI precisa acontecer entre 180 e 90 dias antes do final da gestão de Andrade.
Para se eleger, os candidatos precisam reunir pelo menos 14 dos 27 votos do Conselho de Representantes que é formado por delegados de cada uma das federações dos 26 Estados e Distrito Federal. Como você já pode imaginar, o Nordeste, com 9 Estados, costuma ser decisivo para o pleito e costuma se unir em torno de um único nome.
Ricardo Alban será o sétimo presidente da história da CNI e o primeiro da Bahia. O Nordeste lidera a formação de presidentes da história da Confederação: Domício Velloso da Silveira (1977-1980) e Armando Monteiro Neto (2002-2010) vieram de Pernambuco; Albano Franco (1980-1994) é oriundo de Sergipe; e Fernando Bezerra (1995-2002) é potiguar.
Além disso, a presidência já teve o paulista Mario Amato (1994-1995) e o mineiro Robson Braga de Andrade. Carlos Eduardo Moreira Ferreira (SP) cupmriu mandata substituindo Fernando Bezerra entre 1999 e 2001.
A eleição para o próximo quadriênio teve sua polarização e foi preciso fechar uma equação complicada para Alban conseguir a aclamação. Ele dispurada com o presidente da Fiemt (Mato Grosso), Gustavo de Oliveira. Além de Alban, o ex-deputado Sandro Mabel, da Fieg (Goiás), também corria por fora até abrir mão da candidatura para apoiar Alban.
Segundo apurado pelo BNews, o Nordeste se dividiu nessa eleição. Estados como Alagoas, Maranhãs, Paraíba e Rio Grande do Norte apoiavam o nome de Gustavo de Oliveira junto com praticamente todos os Estados do Norte. Isso teoricamente garantiria a eleiçao para o candidato do Centro-Oeste.
O que foi determinante para Alban foi saber que tinha uma maior capilaridade de apoios em diversas regiões do país. Gustavo de Oliveira entende a importância dessa robustez e, por isso, acabou desistindo e vai compor a chapa única com Alban.
A reportagem do BNews entrou em contato com Ricardo Alban para saber mais detalhes desta operação, mas ele não foi encontrado. Também procurada, a assessoria de comunicação da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) informou que, neste momento, o executivo não iria se manifestar sobre o assunto pelo fato de país estar em campanha eleitoral.
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