Política
Publicado em 13/06/2022, às 15h14 Redação BNews
A co-vereadora do mandato coletivo "Pretas por Salvador", Laina Crisóstomo (PSOL), anunciou a pré-candidatura solo à Câmara dos Deputados. A declaração foi feita no último fim de semana, durante um evento do partido, em Salvador.
"Anunciei minha pré-candidatura de forma coletiva para reafirmar a união e fortalecimento de nós mulheres nessa nova forma de fazer política. Precisamos reconstruir a política a partir de uma outra lógica para colocarmos mais mulheres no parlamento", afirmou Laina.
O encontro foi voltado às mulheres que desejaramm assumir a tarefa de disputar as eleições em 2022 e organizado pelo Setorial de Mulheres do PSOL na Bahia. A reunião contou com a presença de inúmeras representantes feministas do partido e das pré-candidatas que pretendem ocupar espaços legislativos.
Advogada feminista, lésbica, candomblecista, gorda, mãe e antiproibicionista, a edil tem como algumas das duas principais pautas de ação a questão de LGBTFobia, direito das mulheres, racismo religioso, maternidade, direito ao aborto e legalização das drogas.
Presente ao evento de lançamento, o pré-candidato ao Governo da Bahia pelo PSOL, Kleber Rosa, falou sobre a importância do voto feminino, a necessidade de as mulheres ocuparem os espaços de poder e debateu demandas específicas das mulheres como questões que envolvem a política institucional em relação ao aborto em casos de estupro e a violência doméstica que atinge com recorrência as mulheres.
"As diversas candidaturas foram apresentadas, o perfil de cada uma, candidaturas individuais e coletivas. O PSOL mostrou que é um partido em que as mulheres têm força, têm poder, tem espaço e têm se organizado para ocupar mais espaços na nossa sociedade", afirmou o postulante ao Palácio de Ondina.
Já a presidente estadual do PSOL, Elze Facchinetti, reforçou a importância de as mulheres estarem em busca de ocupar todos os espaços de poder.
"Nosso partido apoia e estimula totalmente às mulheres que querem participar do processo eleitoral porque para nós é fundamental termos mais mulheres ocupando a política institucional para que possam defender nossas demandas e ajudar a construir uma nova sociedade pautada pela igualdade entre os gêneros", disse ela.
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