Salvador
Publicado em 15/02/2022, às 12h42 Luiz Felipe Fernandez
O prefeito Bruno Reis (DEM) condenou a manifestação organizada por ex-rodoviários da concessionária CSN na última segunda-feira (14), que terminou com 42 ônibus incendiados, e disse que o episódio é um "caso de polícia".
O gestor disse que compreende as reivindicações, mas que o vandalismo e a depredação não vão resolver o problema. Ele repetiu que a Prefeitura já ajudou com o pagamento de R$ 20,6 milhões do acordo, mas que o impasse agora é entre a CNS e o Sindicato dos Rodoviários.
Os dois terrenos que a empresa vai passar para o sindicato como parte do acordo trabalhista ainda não foi devidamente transferido.
"A gente repudia, isso é inadmissível, o que alguns ex-rodoviários fizeram, é caso de polícia, porque danificaram pneus. Já estão vendo a gravidade do transporte público e estão contribuindo", criticou o prefeito durante entrega de obras no bairro de Valéria, na manhã desta terça-feira (15).
Na semana, o prefeito se reuniu com representantes da categoria em seu gabinete e assegurou que agora cabe à CSN resolver 'questões burocráticas" ou problemas com o banco, para poder passar o terreno. Mesmo com a gravidade da situação, segundo o prefeito, não "justifica" danificar patrimônio público.
"Quem sofre ainda mais é a população, que tem que andar em ônibus lotados, correndo maior risco de transmissão da pandemia, e não adianta fazer isso. Não vai mudar em nada, porque a Prefeitura não tem o que fazer, a população não tem o que fazer", disparou.
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