Sindisaude diz que não existe boato sobre privatização do Roberto Santos
Publicado em 20/01/2014, às 16h03 Tony Silva (twitter:@Tony_SilvaBNews)
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Após Francisco Magalhães, presidente Sindicato dos Médicos (Sindmed), divulgar na mídia, nesta segunda-feira (20), que o Hospital Geral Roberto Santos - que compõem a rede assistencial de saúde do Governo do Estado - seria privatizado, a Sesab rebateu as informações, afirmando que não há nenhum processo de privatização e lamentou as declarações do Sindimed, classificando como “boatos”.
Porém, em contato com a reportagem do Bocão News, Francisco Magalhães afirmou que existe um “cenário” trágico no hospital, o que torna visível o processo de privação, que segundo ele, “estar por vir”. O presidente do sindicatos dos médicos ainda fez uma breve avaliação da situação do hospital, que julgou como 'calamitosa'. “Com o sucateamento do Roberto Santos, que é visível, só nos leva a crer que se trata de um processo para induzir a privatização como solução da problemática, a exemplo, assistências raras, como o setor que trata de hemorragia digestiva, que é um dos únicos do Brasil, está sucateada, falta material e pessoal. O mesmo acontece na emergência do hospital”, afirma Magalhães.
O presidente do Sindimed ainda rebateu a resposta da Sesab, sobre investimentos realizados no hospital, dizendo que ‘a verdade está no hospital para quem quiser ver’. Ainda elencando os problemas que os paciente e funcionários do Roberto Santos enfrentam, Francisco disse que o quadro de médicos está defasado. “Muitas vezes, quando deveriam ter quatro cirurgiões, tem apenas um. E em muitos plantões, os pacientes contam apenas com um clínico e um obstetra. Com isso tudo a população é mais prejudicada e em um hospital que hoje tem 80 leitos desativados, onde está o investimento?”, denuncia.
Nesta terça-feira (21), o presidente do Sindimed irá junto com uma comissão visitar o hospital.
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