Sete clínicas que fazem serviço de hemodiálise em Salvador pedem socorro ao Ministério Público Federal (MPF). Segundo o colunista político Levi Vasconcelos (A Tarde), que trouxe à tona o caso, desde novembro a prefeitura não tem feito os repasses do Ministério da Saúde e as unidades estão em situação grave. Diante do atraso, sabe-se que fornecedores só querem vender à vista e as possibilidades de empréstimos bancários se esgotaram. Suspender o serviço significa deixar cinco mil renais crônicos sem atendimento.
A queixa é compartilhada por outras clínicas com outros procedimentos, a exemplo da mamografia. Entre elas estão as do Hospital Edgard Santos e a Maternidade Climério de Oliveira, ambos administrados pela Universidade Federal da Bahia. Nestas, funcionários dizem que os salários estão atrasados desde outubro.
Em contato com o colunista, o presidente da Associação dos Renais Crônicos da Bahia (Acreba) diz que a situação é preocupante. “A secretaria de Saúde da prefeitura diz que o Ministério evocou para si o controle do atendimento. O resultado é que os pagamentos foram suspensos há 90 dias, e nós ficamos à mercê desse jogo de empurra”.
