Coronavírus

Diferente de outras capitais, Salvador não teme falta de 'kit intubação', diz prefeito

Pedro Guerreiro / Ag. Pará
Cidade tem menor número de internações de pacientes  |   Bnews - Divulgação Pedro Guerreiro / Ag. Pará

Publicado em 15/04/2021, às 10h22   Nilson Marinho


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Na contramão de outras grandes capitais brasileiras, que estão em alerta devido ao baixo estoque de medicamentos utilizados para sedar o paciente de Covid-19 antes da intubação, Salvador ainda possui estoque confortável dos produtos, como assegurou o prefeito Bruno Reis (DEM), durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (15).

Em unidades de saúde de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, o estoque se aproxima do zero. Há relatos de que, na falta dos sedativos, profissionais da saúde têm optado por amarrar pacientes em macas para evitar a reação involuntária durante a intubação. 

"Temos [ o estoque] assegurado, mas confesso que vou ficar devendo por quanto tempo vamos ter o estoque garantido, o fato que diminui a nossa preocupação é que estamos intubando menos pacientes, hoje, por exemplo, temos apenas 3 pacientes aguardando um leito de UTI, não necessariamente esse três serão intubados", disse.

Reis afirmou que a capital baiana acendeu o sinal amarelo no mês passado, quando o número de internações e novos casos disparou na cidade.

"Tínhamos uma preocupação muito grande, em especial com o medicamento que faz com que a pessoa tenha um relaxamento muscular . Lá atrás, naquele momento crítico de 15 a 20 de março, a demanda estava muito grande, mas hoje nós temos a disponibilidade dos medicamentos", completou o gestor. 

Os remédios são usados para que os pacientes não sintam dor e que não tentem arrancar o tubo durante o procedimento. O Ministério da Saúde está com dificuldades para refazer a reserva técnica. De acordo com o Estadão, a pasta tentou comprar doses para seis meses, mas só conseguiu 17% do planejado.

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