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Água contaminada de Fukushima, no Japão, será descartada no mar após tratamento

Markus Distelrath por Pixabay
O espaço para o armazenamento das toneladas de água contaminada, que podem encher cerca de 500 piscinas olímpicas, está acabando e por isso o governo do Japão precisa liberar o líquido no oceano  |   Bnews - Divulgação Markus Distelrath por Pixabay

Publicado em 13/04/2021, às 19h45   Redação BNews


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O Japão vai descartar no mar 1,3 milhão de toneladas de água contaminada da unsina nuclear de Fukushima que está guardada em grandes tanques na usina e que geram, por ano, um custo anual de cerca de 912 milhões de dólares. O governo japonês divulgou a notícia nesta terça-feira (13).

O espaço para o armazenamento das toneladas de água contaminada, que podem encher cerca de 500 piscinas olímpicas, está acabando e por isso o governo do Japão precisa liberar o líquido no oceano. 

A China afirmou que a atitude do gorverno japonês é "extremamente irresponsável", e a Coreia do Sul chamou o embaixador em Tóquio a Seul para reclamar contra a medida.

Em dois anos ocorrerá o primeiro descarte no mar, tempo suficiente para que a operadora da usina de Fukushima, Tokyo Electric Power, comece a tratar a água, através de um processo de filtração, para tirar isótopos danosos ao meio ambiente. 

O Japão explica que com a liberação dessa água será possível desativar a unisna, que foi argumenta que a liberação de água é necessária para levar adiante a desativação complexa da usina,que foi prejudicada por um terremoto e um tsunami em 2011. Água já tratada, segundo o governo do país, é descartada frequentemente por usinas nucleares de todo o mundo.

"Liberar a água tratada é uma tarefa inevitável para desativar a usina nuclear de Fukushima Dai-ichi e reconstruir a área de Fukushima", disse o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, sobre o processo que acontecerá durante muitos anos.

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