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Ministro do Turismo acredita que União Brasil caminhe com Lula em 2026

Câmara dos Deputados/Ricardo Stuckert
Para Celso Sabino, há como superar as divergências entre a legenda com o PT em algumas cidades onde as siglas rivalizam  |   Bnews - Divulgação Câmara dos Deputados/Ricardo Stuckert
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 19/05/2024, às 09h13



O ministro do Turismo, Celso Sabino, avalia ser possível que o seu partido, o União Brasil, apoie a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2026. A declaração foi dada em entrevista ao jornal O Globo, publicada neste domingo (19).

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Apesar das divergências entre o União Brasil e o PT em algumas capitais do Brasil, Sabino garantiu que o seu partido não tem uma “diretriz contra o Partido dos Trabalhadores” e que o dialogo entre as duas legendas podem ocorrer.

“Há a disputa regional em praticamente todas as cinco mil cidades do Brasil. As cidades que o União não vai caminhar junto com o PT são aquelas que União, MDB, PSD, PSOL, PSC, PSB, vão caminhar contra o PT também. Não há uma diretriz do partido de caminhar contra o Partido dos Trabalhadores. Ao contrário. A maioria das cidades em que for oportuno e houver conciliação de ideias, agenda, política, o União vai caminhar com o PT”, disse o ministro.

A fala de Sabino acontece em meio às tentativas do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que é filiado ao União Brasil, de tentar viabilizar o seu nome para a disputa presidencial. Segundo o ministro, o partido ainda não decidiu se terá um nome para a disputa presidencial de 2026.

“Eu entendo a vontade pessoal do governador Caiado, mas o União Brasil ainda não se posicionou em relação à candidatura presidencial para 2026. Inclusive eu, particularmente, penso que é muito mais provável que o União caminhe com o presidente Lula do que se arrisque em uma aventura de lançar um candidato”, afirmou.

Celso Sabino assumiu o Ministério do Turismo por indicação do União Brasil em uma tentativa estreitar as relações do partido com o governo Lula. Em troca do comando da pasta, a atual gestão petista deseja contar com o apoio da legenda no Congresso Nacional.

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