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Ninguém está acima da lei, diz Rita Tourinho sobre venda de blocos no Carnaval

MP-BA deve chegar a uma conclusão sobre a questão  |  

Publicado em 30/01/2015, às 05h59      Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)

Em conversa com o apresentador Zé Eduardo, na manhã desta quinta-feira (29), a promotora Rita Tourinho comentou sobre as denúncias que o Ministério Público da Bahia (MP-BA) recebido e envolvem o Carnaval de Salvador, como a venda de blocos.
 
De acordo com Tourinho, a folia de Momo deve ser feita pela prefeitura. “Essa questão da organização do Carnaval é de competência do município, através da prefeitura. Mas o que foi feito, há muitos anos atrás, foi que a Lei Orgânica do munícipio criou o Comcar [Conselho Municipal do Carnaval de Salvador] que passou a ter atribuição”, disse em entrevista para Rádio Metrópole.
 
E continua: “eles [denunciantes] alegam que compraram o bloco. A gente queria saber qual patrimônio que esse bloco tem. É bom que fique algo claro. É para ter regra ou é para não ter? o desfile tem que ser organizado originalmente pelo município. Pelo que a gente sabe os órgãos públicos estão sujeitos a uma série de princípios, a questão da impessoalidade, beneficiando ‘a’ ou ‘b’, a questão da moralidade, e a questão da legalidade. O Carnaval não é uma festa privada. O MP quer saber se é para ter ou não regras”, acrescentou.
 
Ainda durante conversa, a promotora revelou que os problemas de venda de bloco acontecem apenas na Barra (Circuito Dodô), e não há registro na Avenida (Circuito Osmar). Ela também disse que nesta quinta, o MP-BA deve chegar a uma conclusão sobre a questão.
 
“Nós vamos tentar definir para chegar a uma solução amigável. Ninguém está acima da lei. Nós temos essas denúncias de vendas de blocos e estamos observando. Hoje vamos discutir sobre essas regras”, finalizou.
 
 
Publicada no dia 29 de janeiro de 2015, às 08h54

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