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No arrastão, ambulantes reclamam do saldo da folia: 'o pior carnaval'

Publicado em 10/02/2016, às 09h30   Gilberto Júnior   Vinícius Ribeiro (Twitter: @vin_ribeiro)

 
Após um carnaval marcado por protestos, os ambulantes que trabalharam no circuito Dodô (Barra/Ondina), em Salvador, apontam baixa nas vendas em 2016. Para os trabalhadores informais, a falta de livre concorrência foi o motivo do saldo negativo. Há 24 anos trabalhando na festa momesca, Edmilson Nery dos Santos, 34 anos, resumiu está edição como "o pior carnaval" e disse que a causa é o "carnaval privatizado de ACM Neto".
 
 
Além do monopólio da cervejaria, o ambulante Clarinaldo José Reis, 46, também criticou a ofensiva da Guarda Municipal e de prepostos da Semop [Secretaria Municipal De Ordem Pública]. "O rapa nos atacou muito, fomos obrigados a trabalhar com um produto que nem todo mundo gosta", disse.
 
 
Também inconformada com o resultado final ao longo de uma semana de festa, Jucileide dos Santos Pinheiro, 49, reforçou o discurso dos colegas. " Uma negação. Estou imaginando chegar em casa e pegar a fatura do cartão para pagar, e sem dinheiro". Conforme muitos dos ambulantes informaram ao Bocão News, se o modelo seguir em 2017, um protesto será realizado antes da festa. "Se for só a Schin de novo, ninguém trabalha", garantiu Jucileide.
 
 

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