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Gansos ajudam a monitorar detentos em presídio de segurança máxima

Através de comportamento sentinela, gansos provaram ser mais eficientes do que cães no monitoramento de presos  |  Divulgação/SAP

Publicado em 07/12/2023, às 08h20   Divulgação/SAP   Cadastrado por Daniel Brito

Gansos auxiliam no monitoramento de presos no Complexo Penitenciário do Estado (Cope) localizado em São Pedro de Alcântara, região metropolitana de Florianópolis, em Santa Catarina. O monitoramento ocorre 24 horas por dia e o bando de animais alerta a equipe de vigilância caso algum preso tente escapar.

Desde 2009, quando a iniciativa começou, os gansos, que possuem comportamento sentinela, provaram ser mais eficientes do que os cães que estavam no local. Os animais recebem atendimento e alimentação apropriada na unidade, que tem 1,3 mil detentos.

Segundo a Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa de Santa Catarina (SAP), os animais são usados como complemento à segurança do estabelecimento prisional. Além do auxílio animal, a unidade possui um avançado sistema de vigilância eletrônica operando também 24 horas por dia.

Optar pelos gansos tem uma explicação: o animal possui uma característica de emitir sons ao menor sinal de perturbação. Eles vivem cerca de 15 anos, caso sejam criados em cativeiro. 

"O comportamento sentinela é emitir gritos e grasnados ao menor sinal de movimentação não usual. É um animal que tem um comportamento de dar um grito de alarme ao menor sinal de perturbação, presença de gente e/ou outros animais na região onde vivem", afirmou o professor Guilherme Renzo Rocha Brito, do departamento de zoologia da Universidade Federal de Santa Catarina, ao site "g1".

Classificação Indicativa: Livre


Tags presídio Santa Catarina presos pet segurança máxima gansos

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