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Delator da Lava Jato atuou no cartel de trens paulista

Publicado em 03/07/2015, às 18h02   Jornal GG   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)

Investigações da operação Lava Jato apontam que um dos delatores, o executivo Augusto Ribeiro Mendonça, também atuou no carte de trens do governo paulista, segundo informou o Brasil 247. As empresas de Mendonça teriam sido subcontratadas no esquema que permitiu a formação de cartel e licitações do Metrô e da CPTM desde o governo de Mario Covas, em 1998. A prática teria beneficiado a T´Trans, que surgiu de uma sociedade entre Massimo Giavina-Bianchi e a empresa PEM Engenharia, de Augusto Mendonça, em 1997.
 
Os dois respondem a processos penais. Na Justiça Federal no Paraná, Mendonça é réu por pagamento de propina em contratos da Petrobras. Já Massimo Bianchi responde a três ações penais na Justiça de São Paulo por ter supostamente atuado no propinoduto em governos tucanos.
 
Em abril deste ano, o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) denunciou à Justiça 11 executivos de empresas do setor ferroviário e um funcionário da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) por terem dividido entre si três contratos administrativos, combinando as propostas a serem apresentadas nas licitações, em 2007 e 2008.
 
Além de Massimo Giavina-Bianchi, foram denunciados David Lopes e Wilson Daré, executivos da Temoinsa do Brasil Ltda.; César Ponce de Leon, Luiz Fernando Ferrari e Ruy Grieco, executivos da Alstom Transport S/A; José Manuel Uribe Regueiro, da CAF Brasil – Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles S/A; Carlos Levy, executivo da Bombardier Transportation Brasil Ltda/ DaimlerChryler Rail Systems (Brasil) Ltda.; Mauricio Memoria; Manuel Carlos do Rio Filho e Telmo Giolito Porto, da Tejofran – Empresa Tejofran de Saneamento e Serviços Ltda; e Reynaldo Rangel Dinamarco, quer era presidente da Comissão de Licitações da CPTM.

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