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Vídeo: Médica investigada por desviar dinheiro da Saúde é presa ao agredir policiais

Cinthya impediu fisicamente a movimentação dos agentes  |  Reprodução/Twitter

Publicado em 19/08/2021, às 15h51   Reprodução/Twitter   Redação BNews

Policias civis de São Paulo prenderam nesta quarta-feira (19), a médica Cinthya Cristina Telles, uma das proprietárias do Instituto Med Aid Saúde (Imas), organização social que assinou contrato de R$ 85,1 milhões com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal. A prisão aconteceu na cidade de Limeira (SP). 

De acordo com reportagem do site Metropoles, ela agrediu policias civis que cumpriam mandado de busca e apreensão no âmbito da Operação Ethan, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

Além de ofender, Cinthya impediu fisicamente a movimentação dos agentes. Contida, ela conduzida à sede da Divisão de Capturas, onde foi autuada em flagrante por desacato, desobediência, resistência e lesão corporal. 

Assista o vídeo:

 

?Médica acusada de desviar dinheiro da Saúde do DF é presa ao agredir policiais

Cinthya Telles ofendeu os policiais e impediu fisicamente a movimentação dos agentes, que cumpriam mandado de busca e apreensão.

Leia: https://t.co/jQI4xoVQox pic.twitter.com/BXATiTLMPQ

— Metrópoles (de ?) (@Metropoles) August 19, 2021

 

A ação do MPDFT investiga superfaturamento milionário em contratação emergencial, entre março e outubro do ano passado, de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) pelo Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).

Ainda de acordo com o site Metropoles, o ex-secretário de Saúde Francisco Araújo também é investigado. Foram cumpridos 61 mandados de busca e apreensão no DF, nos hospitais de Base e de Santa Maria, e em cinco estados: Amazonas, Bahia, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins.

Conduzida pelo Ministério Público, a investigação revelou um esquema ilegal instalado no Iges-DF que resultou no desvio de milhões de reais em dois contratos destinados ao fornecimento emergencial de leitos de UTIs, entre o período de março a outubro de 2020.

Segundo a reportagem, além do superfaturamento de preços ofertados pelas empresas que participaram da seleção e do direcionamento das contratações em favor das empresas, as investigações apontaram que as contratadas não forneceram insumos, medicamentos e mão de obra em quantidade e qualidade exigidos.
 

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