Cidades
Publicado em 22/01/2024, às 12h39 Nilson Marinho/BNews Nilson Marinho e Sanny Santana
As vítimas do naufrágio ocorrido em Madre de Deus estavam voltando de uma festa que sequer era de conhecido da Marinha. Foi o que revelou Capitão de Mar e Guerra Wellington Lemos Gagno, da Capitania dos Portos da Bahia, durante coletiva realizada nesta segunda-feira (22).
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Os acidentados participavam da tradicional festa Madre Verão, que aconteceu na Ilha de Maria Guarda, e precisa de autorização da Marinha para acontecer. Especula-se que havia uma quantidade maior de pessoas do que era permitido na embarcação, no entanto, a Capitania dos Portos ainda não confirma o número. O transporte só poderia levar 10 pessoas mais o tripulante, contudo, testemunhas afirmam que havia entre 19 e 25 pessoas no local.
"Fica difícil precisar quantas pessoas tinham na embarcação. A informação que nós temos é que há dois desaparecidos, esse é nosso principal foco", declarou o Capitão de Mar e Guerra.
Fora o piloto, que é dono da embarcação, foram registrado, até o momento, dois desaparecimentos. As vítimas estão sendo procuradas pelo Terminal de Madre de Deus e região com a ajuda de mergulhadores e do Grupamento Aéreo da PM (GRAER).
Ainda de acordo com o capitão, apesar de a embarcação estar com documentação regular, não havia autorização para o transporte de passageiros. A embarcação, denominada "Gostosão FF", estava inscrita na Capitania dos Portos da Bahia (CPBA) na classe "saveiro", para "emprego exclusivamente na atividade de esporte e recreio".
A perícia da Marinha deve terminar até, no máximo, terça-feira (23), já que o inquérito do caso precisa ser enviado ao Tribunal Marítimo em até 90 dias.
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