Conjuntura Atual
Publicado em 17/08/2021, às 20h36 Arquivo Pessoal Luiz Fernando Lima
O vice-governador João Leão (PP) tem declarado que será candidato ao governo do estado em 2022 com ou sem o apoio dos petistas e pessedistas. Entre as idas e voltas, o presidente estadual dos Progressistas não pode ser candidato a vice, portanto, a ele resta disputar a cabeça da chapa ou a vaga ao Senado, pensando em majoritária. Não tem outra opção para o “Bonitão”, como é conhecido.
Nem filho
Além de circular bem nos corredores da Câmara dos Deputados, Cacá Leão, líder do PP na Casa, não tem intenção de postular cargo majoritário no estado e, ainda que tivesse, não poderia ser vice. A legislação veda tal medida.
Melhor seria
No cenário ideal, o pacote de reforma eleitoral, heterogêneo, favoreceria o atual grupo político que comando estado desde 2006 se derrubasse a barreira que impede Leão de disputar a vice pela terceira vez seguida. É improvável, mas no Brasil, nada é impossível.
Quem tem boca
Está aberta a temporada de migração de liderança para os mais diversos campos. Nas costuras, tem “líder” para todo gosto. O mais comum é aquele que agora diz estar do lado de quem o vento sopra a favor, mas que “deus” sabe em que lugar estará na eleição e tão logo ela acabe.
Vai a Roma
O ministro da Cidadania é a “noiva” da política atual. Neste momento, é o destino preferido de quem participa ou participou do grupo do ex-prefeito de Salvador ACM Neto e por uma razão ou outra se convenceu de que deve sair do time.
Tem de tudo
Um grupo destes ex-aliados de ACM Neto se sentiu desprestigiado pelo líder maior e enxerga em João Roma uma aposta que pode trazer bons frutos. Este pessoal aposta que quem chega primeiro tem a primeira pedida.
Inclusive isso
Há quem diga que na política a conta nem sempre é essa. Tem analista que afirma que em determinadas condições é melhor chegar depois. Pois o passe, em jogo equilibrado, fica mais caro com a linha chegada mais próxima.
Atrapalhado
As pataquadas do governo federal permanecem a todo vapor. Uma atrás da outra. Parece pirraça e é. O presidente Jair Bolsonaro cai pelas tabelas nas pesquisas de avaliação de gestão e continua fazendo discurso irresponsável para uma turma ainda mais fechada. Os percentuais de reprovação estão aí para dar conta deste retrato de momento.
Polaroid
Por falar em foto instantânea, a expectativa de gestão federal é ver os índices subirem quase que magicamente após o início do pagamento do “Auxílio Brasil”. Acreditam tanto nisso que jogaram para cima o teto de gasto, índices de austeridades. O importante é chegar, nos acréscimos, e apresentar uma proposta mágica. Ao que parece, a tese está fadada a ser malsucedida.
Bombeiros
Tem uma série de deputados, vereadores e claques que querem porque querem a pacificação entre ACM Neto e João Roma. Um observador atento da política nacional cravou: isso só vai acontecer se Bolsonaro cair e nada indica que isso vai acontecer.