Coronavírus

Médica que rejeitou convite para o MS diz que 'não houve convergência técnica' com governo

Ludhmila Hajjar defende as medidas de isolamento social, além da criação de uma referência nacional de protocolo para atendimento de pacientes com Covid-19  |  Reprodução/CNN

Publicado em 15/03/2021, às 15h49   Reprodução/CNN   Redação BNews

A médica Ludhmila Hajjar afirmou nesta segunda-feira (15) que não aceitou o convite para assumir a chefia do Ministério da Saúde no lugar de Eduardo Pazuello porque não havia "convergência técnica" com o governo.

"A minha qualificação, os meus planos e meus objetivos seguem uma linha, que eu acho que é distinta do governo atual. Então, só me cabe respeitar e agradecer a oportunidade", declarou a médica em entrevista à GloboNews.

Ludhmila defende as medidas de isolamento social, além da criação de uma referência nacional de protocolo para atendimento de pacientes com Covid-19, para reduzir a mortalidade pela doença no país.

Na avaliação da cardiologista, a falta de negociação do governo com fabricantes por doses da vacina, "por subestimar a gravidade da pandemia", atrasou o processo de imunização no Brasil.

"Não podemos perder tempo com as vacinas. Nós já perdemos muito tempo. Tem que ser um esforço nacional, com melhora da articulação nacional. O Brasil tem que falar com a OMS, tem que falar com o mundo todo, tem que pedir ajuda e tem que ser ágil na aquisição de vacinas. A gente esperar que a população seja vacinada até dezembro, a gente vai perder muitas vidas", disse.

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