Coronavírus

Tropa de choque bolsonarista tenta depoimento remoto de Pazuello, mas presidente da CPI bate de frente

Governistas tentaram readequar a participação do ex-ministro, que alegou estar de quarentena e não comparecerá a CPI nesta quarta-feira (5)  |  Reprodução/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Publicado em 04/05/2021, às 13h24   Reprodução/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil   Victor Pinto*

Em discussão com a tropa de choque do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD), foi irredutível na medida de flexibilizar o futuro depoimento do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. 

Governistas tentaram readequar a participação do ex-ministro, que alegou estar de quarentena e não comparecerá a CPI nesta quarta-feira (5), conforme estava programado. 

Aziz destacou que não há possibilidade da convocação de testemunhas serem semipresenciais. A liberação fora feita somente aos senadores. O fato levantou a reclamação dos senadores Ciro Nogueira (PP) e Marcos Rogério (DEM). 

“Ele pode esperar 14 dias de quarentena e depois vir aqui (…). Não haverá subterfúgio na minha presidência”, disse o senador.

 

*O editor de política do BNews viajou para Brasília para a cobertura especial da CPI da Covid

 

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