Justiça

Sem citar Mendes, Barroso volta a criticar “estado de compadrio” que muda a jurisprudência “de acordo com o réu” 

Declaração contundente aconteceu em evento para procuradores da República em Porto de Galinhas, em Pernambuco  |  Reprodução

Publicado em 02/11/2017, às 17h29   Reprodução   Redação BNews

Em um evento para procuradores da República em Porto de Galinhas, em Pernambuco, o ministro Luís Roberto Barroso, não citou Gilmar Mendes, com quem teve um embate recentemente. Nem precisava, pois sua fala foi tão contundente que todos entenderam para quem era o recado.

Barroso voltou a atacar, registra a Veja, o “Estado de compadrio” que muda a jurisprudência “de acordo com o réu” e busca perpetuar “a cultura ancestral de leniência e impunidade com a criminalidade do colarinho branco”. O “direito penal seletivo”, disse Barroso, “criou um país de ricos delinquentes”.

“O país da fraude em licitações, da corrupção ativa, da corrupção passiva, do peculato, da lavagem de dinheiro sujo. (…) O mal é persistente e a desonestidade se dissimula em muitas roupagens. Quem quer que olhe em volta pode constatar que a ‘Operação Abafa’ é visível, ostensiva e indecente”, completou. Vale lembrar que os referidos ministros já travaram embates calorosos no STF em outras oportunidades.

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